11 funções de TI mais difíceis de contratar

CIOs seguem assumindo maior responsabilidade por iniciativas de Transformação Digital e tarefas estratégicas de negócios, incluindo aquelas relacionadas à ciência e análise de dados e segurança e gerenciamento de riscos. Com essa maior responsabilidade, no entanto, surgem desafios operacionais – entre eles, o recrutamento e a contratação de talentos com as habilidades necessárias para o avanço dessas iniciativas estratégicas.

Na pesquisa State of the CIO de 2019, 40% dos entrevistados disseram que aumentar a eficiência operacional e reforçar a segurança cibernética serão as iniciativas mais significativas que impulsionarão o investimento em TI este ano. A melhoria da experiência do cliente e o crescimento dos negócios estão muito próximos, com 35% e 31% dos entrevistados, respectivamente, citando essas áreas.

Essas iniciativas, entre outras, estão ditando uma clara mudança nas necessidades de talentos. E com tantas organizações passando por transformações em seus negócios, a competição por talentos continua ficando cada vez mais rígida.

O sucesso em quase todas as iniciativas nos dias de hoje requer um foco pesado em análise de dados e talento em segurança cibernética, o que é confirmado pela pesquisa.

Essas são as funções mais difíceis de contratar hoje, segundo a pesquisa:

1 – Ciência / análise de dados: 42%

2 – Gerenciamento de segurança / risco: 33%

3 – Inteligência Artificial (IA) / aprendizado de máquina: 31%

4 – Serviços em nuvem / integração: 22%

5 – Internet das coisas (dispositivos conectados, sensores): 18%

6 – Arquitetura corporativa: 18%

7 – Gerenciamento de várias nuvens: 17%

8 – Automação de processos robóticos: 16%

9 – Arquitetura de nuvem: 16%

10 – Processos DevOps / Agile: 15%

11 – Design Thinking / UX: 15%

Demanda de mão dupla
Anthony Peters é um líder de TI que busca talentos tanto em Data Analytics quanto em segurança, embora ele diga que a análise está provando ser a área mais difícil de preencher.

“Um coisa é as pessoas saberem usar ferramentas de análise e outra completamente diferente é entender a indústria, o contexto por trás dos dados e o que eles significam – reunindo insights a partir desses dados”, diz Peters, diretor de TI da Frank, Rimerman Company , uma empresa de contabilidade, consultoria e conformidade de San Jose, na Califórnia.

Idealmente, Peters gostaria de encontrar uma pessoa capaz de aliar a experiência em contabilidade e indústria financeira com a capacidade de interpretar e contextualizar dados para obter maiores insights, mas até agora essa combinação foi difícil de encontrar, ecoando a situação de muitos líderes de TI.

“Você quase precisa de duas pessoas que possam conversar entre si e dizer: ‘Aqui estão os dados; aqui está o que significa”, diz Peter. “Então, estamos falando sobre a necessidade de trazer uma equipe ou mais de uma pessoa.”

Já para Joyce Edson, vice-CIO da Agência de Tecnologia da Informação da Cidade de Los Angeles, o objetivo é abordar a eficiência operacional, otimizar as práticas comerciais e proteger os dados dos cidadãos. Este ano, seus esforços de contratação se concentrarão principalmente em mitigar o impacto do que Edson chama de “tsunami prateado”: ​​os baby boomers saindo da força de trabalho e deixando papéis vagos no governo da cidade.

“A cidade de Los Angeles, como muitas organizações hoje, está enfrentando os efeitos da aposentadoria da geração Baby Boomer”, diz Edson. “Embora esta seja uma situação de crise grave e potencial, ela também representa uma oportunidade rara e uma forte justificativa para a Cidade revisar e melhorar os processos de negócios e usar a tecnologia como uma ferramenta para documentar fluxos de trabalho e processos. Há uma grande oportunidade de alavancar a tecnologia para otimizar a produtividade dos funcionários e simplificar as práticas de negócios para que a cidade possa fazer mais com menos”, diz ela.

Todo esforço possível precisa ser focado na otimização da produtividade do trabalhador para garantir a continuidade da prestação de serviços ao cidadão. “Além disso, o governo sempre teve o mandato para utilizar com responsabilidade o fundo público. O uso da tecnologia para facilitar uma maior produtividade dos trabalhadores, utilizando de forma mais eficiente e responsável o fundo público é um ajuste natural”, completa.

Fonte: CIO

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