Não é novidade que o LinkedIn pode ajudar a encontrar emprego, mas é preciso seguir algumas dicas para achar uma vaga. Para que o seu perfil se destaque na plataforma, os usuários devem, entre outras dicas, inserir informações completas sobre si e postar regularmente sobre suas atividades profissionais. Contudo, é comum que os candidatos insistam em más práticas, que podem prejudicar o impulsionamento da conta e também a atenção de recrutadores, o que atrapalha a encontrar um trabalho. A seguir, confira nove coisas que você não deve fazer no LinkedIn se quiser arrumar emprego e saiba como se destacar na rede.
1. Incluir todos os empregos que você já teve
Embora pareça uma maneira efetiva de mostrar as experiências de trabalho, listar todos os cargos anteriores no perfil do LinkedIn pode não ser uma boa estratégia. A recomendação é ajustar o que fica exibido no currículo de acordo com o tipo de vaga buscada no momento, portanto, priorize as experiências mais relevantes que estejam relacionadas à função desejada. O ideal é que a lista de empregos seja relacionada aos últimos 10 ou 15 anos de carreira e à área na qual o usuário atua ou quer trabalhar.
2. Escrever um título muito simples
O título, seção que fica logo abaixo do nome de usuário, é uma das partes mais importantes do perfil, já que é um dos dados de mais fácil visualização das contas no LinkedIn. Ao criar e preencher uma página na plataforma, a rede social cria um título para o usuário de forma automática, com base em seu emprego atual. Em vez disso, porém, os recrutadores recomendam que a seção seja preenchida com palavras-chave relevantes para a área de atuação desejada. Afinal, quando um empregador for buscar por um “Analista de Marketing” na rede, por exemplo, essa é a provável combinação de palavras que ele digitará na barra de pesquisa. Assim, o título permite que recrutadores encontrem o perfil com mais facilidade.
3. Escrever apenas sobre a sua empresa na seção “Sobre”
Escrever um bom resumo no LinkedIn pode ser determinante para arrumar um emprego por meio da plataforma. A seção “Sobre” costuma ser uma das áreas mais complexas de se preencher preenchimento devido à dificuldade de escrever sobre si — por isso, muitos optam por informar apenas a empresa em que trabalham. No entanto, esse é um erro que pode custar oportunidades de emprego dentro da plataforma.
A seção “Sobre” é como o “Sobre mim” ou a “Bio” de muitas redes sociais, espaço em que a pessoa deve escrever um resumo sobre si. Ainda que você seja um empresário, fundador de uma empresa ou CEO, o ideal é que o foco da seção seja sobre sua carreira, conquistas, experiências e áreas de conhecimento. Caso deseje falar da empresa, aborde suas atividades, projetos, desafios e casos de sucesso durante sua atuação nela.
4. Posts negativos sobre colegas e superiores, mesmo que de outro emprego
Passar por dificuldades e injustiças no ambiente de trabalho é algo que acontece com qualquer profissional, mas publicar essas histórias na Internet pode trazer um retorno negativo para a carreira. Especialmente para quem busca um novo emprego ou recolocação no mercado, publicações negativas sobre empresas e colegas de trabalho podem ser vistas com maus olhos por recrutadores e empregadores.
Os posts no LinkedIn precisam causar uma boa impressão a todo momento, por isso, utilize a rede apenas para publicar informações da sua área, novidades, certificações e até a sua opinião profissional dentro do seu campo de estudo. Guarde opiniões negativas para suas mensagens privadas.
5. Fazer um post sem revisar o conteúdo
Caso um recrutador encontre o seu perfil, ele certamente vai analisar todas as suas publicações — e não apenas suas informações básicas. Por isso, é extremamente importante que a ortografia e gramática estejam sempre corretas e, para evitar que esse tipo de erro ocorra, a revisão é de suma importância. Além disso, a revisar o texto e as imagens antes de publicá-las também auxilia a entender se uma frase ou informação foi construída de maneira que faça sentido. Saber se comunicar é uma habilidade bastante requisitada pelas empresas e garantir que sua mensagem seja coesa e coerente pode ser uma forma de demonstrar isso.
6. Pedir conexão para qualquer pessoa
Embora o LinkedIn valorize perfis com um grande número de conexões, o que é um indica que a conta é ativa na plataforma, não é recomendável enviar convites para qualquer pessoa na rede. As conexões no LinkedIn são uma forma de networking, uma rede de relacionamentos profissional, por isso, é necessário ser estratégico na hora de escolher com quem se conectar. Evite adicionar à sua página pessoas desconhecidas e que não tenham relação com a sua área de atuação. Em vez disso, adicione colegas e ex-colegas de trabalhos, supervisores, chefes, professores e pessoas que tenham relação com a sua carreira e profissão.
7. Pedir recomendação para alguém que não é próximo
As recomendações no LinkedIn são valorizadas pelos recrutadores, pois elas reconhecem o quão bom é o profissional a partir do testemunho de uma outra pessoa. No entanto, pedir recomendações para qualquer pessoa não é uma boa prática da plataforma, afinal, é preciso que o outro de fato te conheça como profissional, e isso significa saber sobre suas habilidades e conquistas de carreira.
Opte por pedir recomendações para colegas de trabalho, supervisores e líderes — pessoas que conviveram com você no ambiente de trabalho e podem comentar sobre sua experiência e conhecimento na área. No entanto, também é importante retribuir o favor. Enviar uma recomendação para o perfil dessas pessoas pode ser uma forma de manter o networking em dia.
8. Ignorar mensagens
Estar ativo no chat do LinkedIn, além de ser importante para manter o relacionamento com a rede de contatos, também é uma forma de garantir que você não irá deixar nenhuma mensagem de recrutadores ou novas conexões passarem despercebidas. Por isso, cheque sua caixa de mensagens com frequência e sempre responda quando possível. Para auxiliar nesse processo, pode ser útil baixar o aplicativo da rede no celular, assim, você será notificado sempre que houver uma nova interação.
9. Ser inativo
Para que a plataforma impulsione seu perfil e entregue suas publicações, é necessário manter a consistência do uso e a frequência de postagens e interações. Não basta apenas criar um perfil completo, mas também comentar em posts, compartilhar conteúdo relevante, criar publicações, enquetes e debates, dentre outras possibilidades. Estar ativo no LinkedIn auxilia no aumento da sua rede de relacionamentos, na descoberta de novas oportunidades e na visibilidade do perfil para recrutadores.
Fonte: Forbes e Off The Clock Resumes.
