Dados da Federação das Indústrias do Ceará (FIEC), realizada em 2022, revelam que o Piauí ficou em quarto lugar do Brasil entre os estados que mais investiram recursos públicos em ciência e tecnologia, que contribui para a construção de agendas de desenvolvimento.
O estudo aponta ainda que São Paulo (1º), Rio de Janeiro (2º) e Espírito Santo (3º) lideram o ranking. O investimento público em ciência e tecnologia (C&T) é um potencializador do investimento privado, atraindo novos atores e estimulando a inovação nas mais diversas atividades econômicas.
Conforme o Governo do Estado, parte do recurso aplicado em ciência e tecnologia passa pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (Fapepi). Os recursos financiam ações diversas, entre elas o pagamento de 590 bolsas de estudo, que abrangem da iniciação científica ao pós-doutorado.
Por meio do Programa Centelha I, a Fapepi apoia e acompanha o trabalho de 20 empresas de base tecnológica, que seguem desenvolvendo seus projetos. Em outra frente, no programa denominado Tecnova, a instituição vem apoiando empreendimentos já consolidados no mercado, estimulando o desenvolvimento de projetos inovadores. Em 2022 foram contempladas 13 empresas no Tecnova.
Para o presidente do Centro das Indústrias do Estado do Piauí (CIEPI), Federico Musso, tais investimentos são grandes estimuladores para a inovação nas mais diversas atividades econômicas.
“Sempre a inovação em ciência e tecnologia traz eficiência nos processos. Significa melhora nos custos, tornando as empresas mais competitivas e os produtos mais acessíveis para os consumidores”, comentou.
VALORES
No ano passado os recursos repassados para a Fapepi alcançaram o recorde de R$ 18 milhões investidos entre janeiro e outubro. O valor representa quase o dobro do executado em 2019 (R$ 10,9 milhões)
A Fapepi projeta como desafios aumentar o número de startups criadas no Piauí, ampliar o número de pesquisadores atendidos e seguir promovendo a inovação tecnológica em empresas piauienses. O trabalho promete mais resultados em curto, médio e longo prazos.
*Com informações do site Oitomeia
