Os dados do Cadastro Nacional de Atividades Econômicas, coletados pelo Sebrae, mostram que o número de microempreendedores individuais no segmento de estética e beleza vem crescendo no Brasil. O primeiro semestre deste ano superou em 8% o mesmo período de 2021 – maior patamar em três anos.
De 100.975 pequenos negócios, em 2021, passaram para 109.443, neste ano. Essa alta ainda é reflexo do setor de serviços, que segue colhendo os frutos da reabertura da econômica no pós-pandemia.
A Dayane Matos tinha um emprego com carteira assinada, mas, por necessidade, precisou sair, e abriu o próprio salão de beleza perto de casa, em BH. Ela diz que está satisfeita com o movimento de clientes, e que só conseguiu empreender por causa do MEI.
Por outro lado, os outros tipos de MEI’s estão desacelerando diante da leve melhora do mercado de trabalho formal que tem levado muita gente a desistir de empreender.
“Os contextos de crise, tradicionalmente, trazem um aumento do empreendedorismo por necessidade, porque as pessoas vão construir o seu próprio emprego. Nesse processo de escolha, eles tendem a definir ramos que estão mais próximos da realidade deles, que demandem menos investimentos, como o segmento de beleza”, explica Rubens Massa, professor de empreendedorismo da FGV.
*Com informações do G1/Jornal da Globo