Foto: Real Time 1

Amazonas alcança recorde histórico em vendas de imóveis novos

Em 2023, as vendas de imóveis novos atingiram recorde histórico, com valor superior a R$ 1,9 bilhão. representando um aumento de 15% em relação ao ano anterior quando alcançou de R$ 1.6 bilhão. Os números fazem parte da pesquisa “Indicadores Imobiliários do Amazonas”, realizada pela Associação das Empresas do Mercado Imobiliário do Amazonas (Ademi-AM).

Destacando-se como o melhor ano da série histórica, o quarto trimestre de 2023 registrou R$ 450 milhões em vendas. Somando os resultados de todos os trimestres, o mercado imobiliário do Amazonas acumulou um montante de R$ 1,9 bilhão em vendas de imóveis novos ao longo do ano.

O ano de 2023 foi marcado por vários recordes de vendas, com todos os trimestres superando os resultados do ano anterior. No primeiro trimestre, as vendas atingiram R$ 421 milhões, aumentando para R$ 522 milhões no segundo trimestre. Apesar de uma leve queda no terceiro trimestre, com vendas de R$ 511 milhões, o resultado ainda foi superior ao mesmo período de 2022.

Os bairros que mais contribuíram para o mercado imobiliário em 2023 foram Ponta Negra, Tarumã, Parque Mosaico, Lago Azul, Da Paz e Parque Dez de Novembro, representando juntos 75,8% das unidades vendidas.

Mais vendas, menos lançamentos

Em contrapartida, houve uma diminuição no lançamento de empreendimentos. Em 2023, foram 23 empreendimentos lançados, quando que, em 2022, foram 32.

Em números absolutos, foram 5.033 unidades lançadas em 2023, bem abaixo das 7.121 unidades de 2022, uma redução de 42%.

Sobre os produtos imobiliários mais vendidos, a pesquisa destaca que 40% foram de vendas de produtos econômicos, classificados no programa do Governo Federal Minha Casa, Minha Vida, enquanto 60% foram de produtos convencionais.

Ainda há entraves que dificultam desempenho ainda melhor

Henrique Medina, presidente da Ademi-AM, destaca que apesar do desempenho positivo, o setor ainda enfrenta desafios, como licenciamento ambiental, que travam uma expansão ainda maior.

“Existem empreendimentos grandes que demoram entre 8 e 11 meses para ter o licenciamento ambiental. Esse prazo é muito longo e, certamente, se nós tivéssemos uma condição melhor, uma burocracia menor para aprovar esses projetos, conseguiríamos disponibilizar mais produtos e esse número atual seria bem maior”, afirma Medina

Outro obstáculo apontado pelo dirigente são os valores das taxas. Em Manaus, hoje, o valor de um licenciamento de um empreendimento de Minha Casa Minha Vida, é o mesmo valor de um licenciamento de uma casa de alto padrão.

“Estamos em tratativas com órgãos de licenciamento para fazer com que o processo de aprovação de um projeto do Minha Casa Minha Vida tenha uma condição diferente. O próprio MCMV já determina que as taxas cartorárias já tenham o desconto. Porém isso não acontece quando há o licenciamento do empreendimento

Expectativa para 2024

Conforme destacado pelo presidente da associação, as expectativas para 2024 são impulsionadas por oportunidades como o programa Amazonas Meu Lar, iniciativa do Governo do Estado.

O programa visa facilitar o acesso à moradia, oferecendo suporte financeiro do governo para a entrada em imóveis de até 240 mil reais.

“Acreditamos bastante nesse programa e que as vendas serão impulsionadas por causa disso”, avaliou Henrique Medina.

Fonte: Real Time 1.

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