Farmer holding bio fertilizers with green plate, close-up view

Bioeconomia na Amazônia pode acrescentar R$ 45 bilhões ao PIB brasileiro, aponta WRI

A bioeconomia da Amazônia tem potencial para destravar até R$ 45 bilhões ao Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. É o que revela um estudo do Instituto de Recursos Mundiais (WRI Brasil), divulgado pela revista Exame. O levantamento mostra que o desenvolvimento de cadeias produtivas sustentáveis pode gerar impactos positivos na economia, no meio ambiente e na qualidade de vida da população local.

O relatório aponta que o crescimento da bioeconomia amazônica pode ocorrer de forma sustentável, com geração de renda e empregos e, ao mesmo tempo, com redução das emissões de gases de efeito estufa e do desmatamento ilegal.

Segundo o WRI Brasil, três cadeias produtivas têm maior potencial para impulsionar a economia regional: açaí, cacau e pirarucu. O estudo destaca que esses produtos, quando manejados de forma sustentável, podem gerar empregos, melhorar a renda das comunidades e preservar a floresta.

O avanço da bioeconomia pode criar até 570 mil novos postos de trabalho diretos e indiretos, especialmente entre povos indígenas, ribeirinhos e comunidades tradicionais. O modelo prevê um crescimento econômico associado à conservação ambiental.

Oportunidade para políticas públicas

O estudo recomenda que os governos priorizem políticas públicas que fortaleçam as cadeias sustentáveis e ampliem o acesso de produtores aos mercados. A criação de infraestrutura, crédito facilitado e assistência técnica são apontadas como ações essenciais.

A bioeconomia é considerada uma das principais estratégias para o desenvolvimento sustentável da Amazônia. Além do potencial econômico, seu avanço é crucial para combater a pobreza, proteger a biodiversidade e contribuir para as metas climáticas do Brasil.

Fonte: Real Time 1.

Foto: Reprodução

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