Foto: Freepik/Reprodução/ND

Burnon ou burnout? Entenda sinais da exaustão ligada ao trabalho

O burnout é um dos temas mais associados a problemas no trabalho atualmente, segundo especialistas. Mas outro termo, com nome e até características parecidas, pode causar consequências ainda mais preocupantes: o burnon.

Qual a diferença entre Burnon e Burnout?

De acordo com o MS (Ministério da Saúde), a síndrome de Burnout ou Síndrome do Esgotamento Profissional, é considerada um tipo de distúrbio emocional com sintomas de exaustão extrema, estresse e esgotamento físico como resultado de situações de trabalho desgastante, que demandam muita competitividade ou responsabilidade.

  • Um das principais causas do desenvolvimento da doença é o excesso de trabalho, comum em profissionais que exercem funções sob pressão ou com muitas responsabilidades, como jornalistas, médicos, professores, policiais e enfermeiros.

Já a síndrome do Burnon, termo cunhado pelo psiquiatra Timo Schiele e o psicoterapeuta Bert te Wild em um livro publicado em 2021, é relacionado ao estado frequente de fadiga e sofrimento extremo, mas não necessariamente desencadeando o colapso total – como no burnout.

  • Em geral, pessoas com burnon não conseguem perceber o problema e até romantizam a rotina e o excesso de trabalho. Os profissionais com a síndrome se mantêm produtivos e os sintomas são mais ‘silenciosos’, semelhantes a quadros depressivos.

Apesar de pouco conhecido no Brasil, o termo é muito trabalhado pelos especialistas e, segundo eles, representa um quadro constante de profissionais que trabalham disfarçando o que sentem, mas “sempre à beira de um colapso”.

Tanto no burnon quanto no burnout, os sinais e sintomas podem incluir:

  • Cansaço excessivo, físico e mental;
  • Dor de cabeça frequente;
  • Alterações no apetite;
  • Insônia;
  • Dificuldades de concentração;
  • Sentimentos de fracasso e insegurança;
  • Negatividade constante;
  • Sentimentos de derrota e desesperança;
  • Sentimentos de incompetência;
  • Alterações repentinas de humor;
  • Isolamento;
  • Fadiga;
  • Pressão alta;
  • Dores musculares;
  • Problemas gastrointestinais;
  • Alteração nos batimentos cardíacos.

O diagnóstico das síndromes são feitas apenas por profissionais especialistas após análise clínica do paciente. E o tratamento inclui psicoterapia, atividade física e, em alguns casos, medicamentos ansiolíticos e/ou antidepressivos.

Aliado ao tratamento, é necessário também que o paciente faça mudanças na rotina, como a diminuição da carga de trabalho, momentos específicos para o lazer e o contato com amigos e familiares, medidas essenciais para ajudar na melhora do quadro de saúde.

Fonte: ND Mais.

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