Por causa do isolamento social, aumentou o investimento no desenvolvimento de aplicativos, programas e softwares.

Com aumento do home office, setor de Tecnologia da Informação cresce na região
Com a quarentena decretada por causa da pandemia de coronavírus, muitas empresas migraram para o regime de home office. Com isso, cresceu o investimento no desenvolvimento de aplicativos, programas e softwares.
Na região de Itapetininga (SP), os profissionais de tecnologia da informação notaram o aumento pela busca dos serviços e algumas empresas perceberam que a tecnologia pode facilitar a telecomunicação durante os processos trabalhistas em tempos de distanciamento social.
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Para fazer home office foram necessárias adaptações — Foto: Reprodução/TV TEM
Leonardo Ferrari, que trabalha como escrevente judiciário, precisou correr atrás da manutenção do computador para realizar os serviços de casa.
“Para poder continuar trabalhando em home office, precisei levar o meu notebook para a manutenção e lá constataram que a placa-mãe estava solta. Depois de uns dias foi feita uma nova manutenção por por problemas no HD e desde então estou trabalhando normalmente e sem dor de cabeça”, diz.
De acordo com Carlos Alberto Gomes, proprietário de um comércio de manutenção, durante o período de pandemia a demanda dos atendimentos aumentou cerca de 30%.
“O nosso carro-chefe na verdade é o conserto de celulares, mas também estamos pegando computadores para consertar”, conta Carlos.
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Profissionais da região de Itapetininga (SP) precisaram fazer adaptações para trabalhar em home office — Foto: Reprodução/TV TEM
Além da manutenção nos aparelhos eletrônicos, empresas que oferecem soluções e desenvolvem sistemas para otimizar o bom funcionamento dos serviços também registraram maiores buscas neste período. De acordo com o empresário Anderson Amerssonis, uma das soluções é a integração do e-commerce.
“Nós temos oferecido a integração de serviços e-commerce, que são as lojas virtuais. As pessoas podem comprar os produtos sem sair de casa, serviços de entrega conhecidos como delivery e o acesso externo, que possibilita que o funcionário acesse servidores utilizados na empresa”, explica.
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Profissionais da região de Itapetininga (SP) precisaram fazer adaptações para trabalhar em casa — Foto: Reprodução/TV TEM
Stefanos Androulis é coordenador financeiro e trabalha em uma indústria que aderiu ao sistema home office para o setor administrativo. Com isso, os funcionários, que antes utilizavam sistemas para o lançamento de planilhas ou controle de estoque, precisaram procurar por profissionais da T.I. para o desenvolvimento de um aplicativo.
“Nós estamos operando normalmente, mas o setor administrativo adotou o regime home office e seria impossível realizar o controle dos processos de produção e estoque da empresa, por ser necessário um sistema específico, mas com o auxílio de um aplicativo foi possível continuar as demandas diretamente de casa, em segurança”, afirma Stefanos.
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