O metaverso era uma promessa que encheu os olhos dos investidores quando o Facebook mudou seu nome para Meta, em referência a uma mudança de posicionamento da rede social para uma visão cosmopolita de um universo digital. Porém, a realidade pesou mais do que os pixels.
Enquanto a ideia de um metaverso engloba experiências sensoriais — visão, audição, tato, paladar e olfato — com as interações sociais, o que vem se apresentando para o grande público é algo, no mínimo, decepcionante.
Mas entre gráficos que lembram os saudosos do Playstation 2 e o deserto populacional, existem dois setores que podem despontar nesse novo universo. São eles: as criptomoedas de infraestrutura do metaverso e o das placas de vídeo.
“Pra mim só existe o metaverso se a Nvidia for capaz de viabilizar isso. Não tem ninguém que esteja nem sequer perto do que esses caras estão fazendo”, afirma Richard Camargo, analista de tecnologia da Empiricus e colunista do Seu Dinheiro.
Para ele, a nova geração de placas de vídeo é capaz de viabilizar uma experiência do metaverso mais palatável ao usuário. “Por enquanto, é só um ‘Zoom’ com avatares”.
Metaverso e criptomoedas: quem é a bola da vez?
Enquanto essa experiência não vira realidade — ou deveríamos dizer, virtualidade —, existem outras propostas interessantes que podem trazer lucros para o investidor, de acordo com Vinícius Bazan, chefe de research de criptomoedas da Empiricus.
“Às vezes a gente exige demais de coisas que estão em desenvolvimento, mas Decentraland (MANA), é uma das minhas apostas desse setor”, afirma.
Entretanto, ele continua: “o metaverso vai acontecer mais longe do que o seu bolso gostaria e muito mais perto do que a cabeça imagina”.
*Com informações do site Seu Dinheiro