Mais de 47 mil empreendedores do Amapá, sendo microempreendedores individuais (MEIs), ou que possuem microempresas e empresas de pequeno porte, podem ser beneficiados pelo programa ‘Acredita’ do Governo Federal, lançado na última segunda-feira (22).
O programa em questão busca ampliar o apoio a este setor, garantindo créditos e renegociação de dívidas, de forma que os negócios possam se desenvolver de melhor forma estes três setores de empreendimento.
Dados das microempresas, microempreendedores individuais e empresas de pequeno porte no AP:
Microempreendedores individuais ou MEI’s: de 6,69 milhões destes setores registrados no país, o Amapá possui 15,2 mil, comandados por homens com 56,2% e 11,8 mil comandado por mulheres, sendo 43,8%.
Microempresas: com também mais de 6,69 milhões destes segmentos no Brasil. No Amapá, há 15.786 unidades desse tipo registradas.
Empresas de pequeno porte: das mais de 1,21 milhão no Brasil. O Amapá registra 4.207 destas empresas
Entenda o programa ‘Acredita’
O programa Acredita é baseado em quatro eixos principais. O primeiro é o “Acredita no Primeiro Passo”, um programa de microcrédito para inscritos no Cadastro Único.
O segundo é o “Acredita no seu negócio”, voltado para empresas, com programas como Desenrola Pequenos Negócios e Procred 360.
Há também a criação do mercado secundário para crédito imobiliário e por último o Eco Invest Brasil, Proteção Cambial para Investimentos Verdes, que incentiva investimentos estrangeiros em projetos sustentáveis no Brasil.
O foco nas mulheres é destacado nesse programa, com iniciativas para facilitar o acesso ao crédito e o apoio aos empreendimentos que são liderados por elas.
O ‘Acredita’ também prevê modernização do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), permitindo a renegociação de dívidas e melhores condições para as mulheres nos negócios.
Além da expansão das linhas de crédito do Sebrae e o impulsionamento do setor imobiliário com a criação de um mercado secundário para crédito imobiliário, visando estimular o crescimento econômico e gerar empregos.
Fonte: G1.