Aliando inovação tecnológica, empreendedorismo e a geração de novas oportunidades pedagógicas, a Universidade Nilton Lins se prepara para realizar ainda este ano, sua primeira aula no Metaverso, ambiente virtual imersivo que permite a convivência interativa de professores e alunos no ciberespaço, por meio de avatares customizados em ambientes que recriam as salas de aula e contam com recursos de áudio e voz que reproduzem situações da realidade.
O projeto, pioneiro no Amazonas e na Região Norte, está sendo desenvolvido pelo Núcleo de Educação a Distância (NEAD) da instituição e já dispõe de três salas em 3D com flexibilidade para serem configuradas pelos professores – que estão sendo capacitados para utilizar todos os recursos disponíveis – de acordo com suas propostas e atividades de ensino.
O Metaverso da Nilton Lins poderá ser acessado pelos acadêmicos de todos os cursos de graduação e pós-graduação por meio de computadores, tablets e celulares, e para uma experiência mais imersiva, como visualizar as próprias mãos por exemplo, será possível também utilizar óculos de realidade virtual.
Por meio de parceria entre o NEAD e o curso de Arquitetura da instituição, no futuro o projeto prevê a reprodução literal de todos os espaços físicos da Universidade no ambiente virtual.
“Nossa função primordial é promover o ensino de qualidade para a formação de profissionais e seres humanos cientes de seu papel na sociedade, sempre com foco na sustentabilidade, no empreendedorismo e na diversidade. Com este projeto inovador, estamos levando o ensino de nossos alunos e futuros acadêmicos a um novo patamar por meio da tecnologia com as nossas características amazônicas”, destacou a reitora da Nilton Lins, Gisélle Lins Maranhão.
Game pedagógico
Além do Metaverso 3D, o Núcleo de Educação a Distância (NEAD) da Universidade Nilton Lins também desenvolveu um jogo pedagógico em 2D no Metaverso que atende as mais atualizadas concepções de gameficação no ensino.
De acordo com a coordenadora de Ensino a Distância da instituição, Lígia Leindecker Futterleib, a atividade é orientada por princípios do game thinking e desenvolve toda a trajetória de aprendizagem para os alunos, desde uma mostra virtual de temas, passando por uma sala onde são disponibilizadas videoaulas e materiais textuais para estudo e, no final, um auditório virtual onde todos os alunos poderão expor os resultados de suas pesquisas.
O recurso será utilizado inicialmente pelos alunos do curso de Direito e posteriormente será adaptado para disciplinas de outras graduações.
“As atividades são associadas a todo um sistema de registro e avaliação no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) e atribuem aos alunos distintivos, insígnias e medalhas. A ideia é estimular a competição saudável dos alunos e impulsionar seu interesse pelo assunto e aprendizagem”, acrescentou a coordenadora.
A especialista também ressalta que o uso do Metaverso na educação se constitui em uma alternativa importante “de lugar”, uma vez que viabilizará uma “viva convivência” entre alunos e professores sem que precisem estar em um local físico determinado.
“Muito mais favorável do que a simples interação por videoconferência, o Metaverso coloca os usuários em um espaço virtual propício a um tipo de convivência que guarda laços importantes de realidade e oportuniza simulações em contextos muitíssimo mais envolventes e desafiadores” avaliou Lígia Leindecker.