É tempo de mudar!

Fim do mês de dezembro chegando e nessa época costumamos analisar nosso comportamento ao longo do ano: o que fizemos de bom, o que fizemos de errado, o que poderia ser melhor, quais as principais lições, o que deu certo e errado, entre outras questões que nos ajudam nessa retrospectiva.

Em especial, 2017, foi um ano difícil em diversos aspectos. Uma análise superficial é capaz de nos mostrar isso. Na economia, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), de janeiro a novembro, teve o índice registrado no acumulado de 2,5%. Tal índice foi o menor nos primeiros 11 meses desde 1998. Por outro lado – na prática-, os preços só sobem para o consumidor. Gasolina, energia elétrica e gás de cozinha, que o digam! Empregos? Chegamos aos quase 13 milhões de desempregados…

Na política, “nunca antes na história deste país”, jargão criado pelo ex-presidente Lula, a classe política se mostrou tão gatuna e impudica, um cancro que tomou conta das artérias e vísceras institucionais, e se espalha pelo país afora.

Tivemos uma série de episódios um mais terrível (e temido) que o outro, exibido diariamente nos noticiários e que faz de Freddy Krueger, um simples estagiário no gênero terror! Nem vamos falar das atuações do Legislativo e do Judiciário…

Na sociedade, a intolerância e o ódio crescentes nos mostram o quanto ainda temos que caminhar para encontrar algum equilíbrio passível de paz e possível de convivência.

Os pontos de vista são cada vez mais azedos, ácidos, incisivos e inflexíveis, excluindo a possibilidade da dúvida ou do contraditório. Nas redes sociais, é incrível a capacidade de ofensas que as pessoas descarregam umas às outras. Fico pasma!

Dá pra melhorar?

Enfim, também vivemos, individualmente, nossas conquistas e dificuldades. É assim que funciona o jogo da vida: uma partida se ganha e outra, se perde! Mas, se o país está complicado e viver é necessário, o que estamos fazendo para mudar essa situação?

Você cumpre o que fala e assume? Você é honesto nas suas atitudes? Você trata os outros como gostaria que eles o tratassem? Você agradece quem o ajuda? É gentil e generoso? Você motiva seus colaboradores e colegas mesmo quando, pessoalmente, há diferenças relacionadas à educação, opiniões e etc?

Bom, se você respondeu sim à maioria das perguntas e efetiva – na prática – o comportamento, parabéns! O mundo precisa de mais pessoas como você! Pois são essas ações diárias, simples e pequenas em que vamos construindo o nosso dia, a semana, o mês e o ano!

Precisamos criar e ampliar uma rede de gentilezas e comprometimento, espelhando no quê – realmente – é correto! Sacrificaremos alguns maus hábitos, já que não somos perfeitos, mas, até nisso, ganhamos.

Qualquer um pode e deve

Ninguém precisa ter títulos acadêmicos, investir em cursos caríssimos, escrever um Best seller ou ganhar um Oscar pra dizer que a partir de então vai mudar.

A mudança acontece quando decidimos criar uma realidade melhor, agindo com senso crítico e ético, respeito e cooperação. O país não vai mudar por você, mas você pode mudar não pelo país, mas por você e pelos os que estão ao seu redor, pois como dizia o escritor Alvin Toffler, “o futuro é construído pelas nossas decisões diárias, inconstantes e mutáveis, e cada evento influencia todos os outros”. Que o Brasil seja melhor em 2018!

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