(Foto: Pexels)

Economia prateada: mercado para 50+ movimenta R$ 2 trilhões ao ano no Brasil

A economia prateada é tudo que é consumido — produtos e serviços — por pessoas com 50 anos ou mais. Um segmento econômico que movimenta R$ 2 trilhões ao ano no Brasil, segundo a Data8, consultoria especializada nesse público, e que pode dobrar em poucos anos.

No mundo, esse mercado já gira US$ 15 trilhões ao ano, mais que o PIB da China.

Layla Vallias, uma das fundadoras da Data8, afirma que é importante que todas as marcas e negócios se atentem a esse público, que vem crescendo conforme a população brasileira envelhece.

”Hoje a gente fala como se fosse nicho, mas daqui a pouco todo mundo vai ter que ser meio especialista em economia prateada, se não, perde mercado. Eles já representam mais de 30% dos consumidores da base de clientes de todos os setores”, afirma Vallias.

Mas, para consumir, é preciso chegar lá na frente com segurança financeira. Marcia Dessen, planejadora financeira da Planejar, explica que a melhor saída é começar a se planejar ainda na juventude, durante o período de acumulação de riquezas, para chegar lá na frente com tranquilidade.

Para isso, escolher investimentos certeiros faz parte do pacote.

”Um erro que eu vejo muitas pessoas cometerem é: viver a juventude, a primeira fase da maturidade, e só começar a se preocupar com a aposentadoria ou com a velhice quando a velhice chega. Hoje, vejo que o melhor investimento para os idosos é a renda fixa. E a renda fixa hoje não é poupança. A poupança faz parte dela, mas há uma infinita quantidade de investimentos em renda fixa, com títulos isentos de imposto de renda que são seguros, rentáveis, e que pagam no mínimo 100% da Selic ou do CDI”, analisa Marcia.

CNN Soft Business que vai ao ar neste domingo (27) também reflete sobre as Agetechs — startups focadas em atender ao público 50+ — que nascem dessa necessidade crescente dos negócios adequarem seus serviços a esse público.

A Silverhub, por exemplo, é uma aceleradora com expectativa de investir R$ 5 milhões nos próximos 24 meses. Eles já mapearam 70 empresas dos mais diversos ramos com potencial para alinhar tecnologia a serviços de qualidade para os idosos.

*Com informações do site CNN Brasil

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