Empresas de tecnologia arrecadam US$ 2,2 bilhões cada e batem recordes em seus IPOs

2019 deve ser o ano das gigantes de tecnologia. Os unicórnios — empresas avaliadas pelo mercado em US$ 1 bilhão ou mais — estão galopando em alta velocidade em direção a ofertas públicas iniciais de ações.

Uber, sozinho, levantou US$ 8,1 bilhões em sua estreia em maio. OLyft e o Pinterest também realizaram grandes ofertas de ações. O Slack, serviço de mensagens corporativas, entrou com pedido de listagem direta —  driblando as burocracias do processo, mas abrindo mão de qualquer resultado imediato.

Ao todo, seis empresas americanas de tecnologia – todas apoiadas por fundos de venture capital – estrearam na Bolsa, levantando US$ 13 bilhões, segundo a Fortune.

Em números absolutos, 2019 está sendo um ano relativamente lento para os IPOs de tecnologia. O que torna este ano tão especial é a fortuna que um pequeno grupo de empresas está levantando. Em média, elas arrecararam US$ 2,2 bilhões cada em seus IPOs, um valor superior ao obtido por empresas de tecnologia em qualquer um dos sete anos anteriores.

Kathleen Smith, cofundadora da Renaissance Capital, acredita que os IPOs – não apenas em tecnologia, mas em todas as áreas – irão bater um recorde em 2019. Segundo ela, o total arrecadado pode chegar a US$ 100 bilhões este ano, superando os US$ 97 bilhões arrecadados em 2000, durante a bolha da internet.

Os números, porém, não devem ser motivo de euforia. Muitas dessas empresas de tecnologia apresentam, nesse momento, uma verdadeira hemorragia financeira. Juntas, Uber, Lyft, Slack, Pinterest e Pagerduty, de computação em nuvem, perderam US$ 5 bilhões nos dois anos que antecederam seus IPOs.

O ano ainda está na metade e muita coisa ainda deve mudar. Afinal, mais unicórnios estão a caminho.

Fonte: Época

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