(Foto: Pexels)

Entenda o que muda após a promulgação da Convenção sobre o Crime Cibernético

A Convenção sobre o Crime Cibernético, estabelecida em Budapeste em 2001, foi promulgada no final da semana passada e deve reforçar a Lei Geral de Proteção de Dados, além de facilitar a cooperação internacional no combate a essas violações.

Foi o que explicou a especialista em proteção de dados e compliance Cecilia Choeri, em entrevista à CNN Rádio.

Segundo ela, o Brasil demorou a assinar a Convenção por “não ter sido convidado a se juntar anteriormente.”

“Agora, vamos poder olhar e pensar o que tem que ser adaptado para atender as orientações e recomendações previstas no acordo”, completou.

A advogada reforçou que a Convenção “orienta e recomenda aos estados que estabeleçam crimes para combater atos cibernéticos de forma geral, relacionados aos direitos autorais, invasão de dispositivos, fraude e abuso sexual de crianças.”

“Ela traz pontos relacionados à persecução penal, como obtenção de provas, e cooperação internacional, já que os crimes praticados na internet não acontecem num local só”, defendeu.

Cecilia afirma que a troca de informação entre os países facilita o combate aos crimes.

Na prática, a Convenção “traz especificidades desses crimes no mundo virtual e espera que crimes sejam adicionados causas de aumento de pena, esse tipo de expectativas nós temos, além disso temos outros crimes que não temos e podemos nos adequar.”

*Com informações do site CNN Brasil

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