Foto: Freepik/@iconicbestiary

Estudantes do Amapá ganham medalha de bronze em olimpíada de matemática na Coreia do Sul

Após conquistarem a etapa regional da Olimpíada Matemática sem Fronteiras, em 2023, os alunos Marcos Paulo Félix, Beatriz Lobato e Danilo Assunção, alunos do Instituto Federal do Amapá (Ifap), foram para a Coreia do Sul competir na Olimpíada de Matemática Internacional da Ásia (AIMO) e conquistaram a medalha de bronze na competição, em 28 de julho. 

Marcos, de 17 anos, conversou com o g1 e contou mais sobre a experiência e o caminho até o pódio.

Os três, apesar de serem de cursos diferentes, Marcos é estudante de Redes de Computadores, Beatriz, de Edificações e Danilo, é aluno curso de técnico em estradas, juntos, o trio alimenta a paixão pelos números.

“Nós fomos medalhistas, regional e nacionalmente, e com a medalha, nós tivemos o convite da ‘Rede Poc’ da organização Olimpíada Internacional de Matemática da Ásia. Alguns países sediam a organização, e neste ano em questão foi na Coreia do Sul”, destacou Marcos.

A AIMO é uma competição individual, realizada no idioma inglês, em que participam estudantes matriculados desde o segundo ano do Ensino Fundamental a terceira série do Ensino Médio, de escolas públicas e privadas.

 

Do momento do convite até a ida para Coreia, foram cerca de dois meses de preparação. Durante este período, o trio buscou recursos financeiros junto ao Ifap e à Secretária de Estado da Educação (Seed), já que a viagem até o país asiático custa caro.

“A nossa preparação foi bem curta. Então, foram dois meses bem apertados, bem complicados nesse sentido de estudar e se organizar, afinal não é todo dia que a gente tem essa oportunidade, mas que no final deu tudo certo”, relembrou Marcos.

A viagem até a Coreia durou três dias. Na mala, além do sonho da medalha, o trio carregava a expectativa de conhecer outra cultura.

Sobre a competição

 

Os amapaenses disputaram com estudantes da China, Japão, Filipinas, entre outros países. Ao todo, foram 30 questões para serem resolvidas em 2 horas. 

“A maioria das pessoas que faz a prova não consegue fazer nem metade, por mais que elas se dividam em questões de nível fácil e mais difícil. Então, é uma prova realmente complicada, e que requer todo esse preparo necessário. Então, a gente pegou provas de 2018, 2017, 2016, e estudamos o nível das questões, como elas funcionavam”, afirmou Marcos.

 

Acompanhados de um professor Márcio Prado, do Instituto, os alunos ficaram por seis dias na Coreia e, ao retornar para o Amapá, além da lembrança do feito, vem a expectativa para as próximas competições.
Fonte: G1

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