Fazendo reboot no pós pandemia – Um giro nos impactos da Covid19 (Parte 1)

Pane no sistema alguém me desconfigurou …

Como fazer uma reinicialização (reboot) nesse momento de mutação?

Em momentos de crise crie, porém, agora o buraco é mais em baixo e precisa de reboot, pois envolve uma mudança radical no comportamento pessoal, social e de consumo.

A inovação e empreendedorismo ganham um novo olhar com as necessidade e oportunidades que surgem, é inevitável com a criatividade e mutabilidade humana, novas habilidades, competências, acelerações comportamentais acompanhando as tecnológicas são necessárias para garantir maior segurança, mais conforto e entretenimento para a humanidade. Agora é pra valer!!!

Analisando as últimas crises na história moderna, percebemos que em todas alguns países e empresas se destacaram com performance acima da média. Isso nos leva a analisar como se encontra e ficará o Brasil e outros países em relação ao COVID-19, afinal mantemos relações comerciais de comércio exterior (importação e exportação) embasadas em acordos bilaterais e multilaterais que precisam ser revistos.

Isso me faz refletir nas formas de medidas de salvaguardas e compensatórias da Organização Mundial do Comércio – OMC, que ainda temos a oportunidade de propor para proteger os empresários e seus investimentos que não vingaram por conta da pandemia e das contingências?

Quais são as esferas da sociedade impactadas de fato para impor mudanças (reboot), tendo em vista que estamos em mutação e a tendência de propostas para utilização de modelos híbridos se intensifica quando sabemos que não há retorno e já vivemos o novo normal?

Como fica a situação dos menos favorecidos e as várias facetas das desigualdades por exemplo os MEI´s e ME? Quais são as políticas adotadas pelos Governos para salvaguardar ou criar medidas compensatórias para os investimentos que foram feitos pelas indústrias, empresas, instituições de ensino, e estão sem retorno, e como esse cenário pode impactar o funding em todo o mundo?

O que o diferencia esse de outros vírus é que, além de atacar a saúde das pessoas de forma isolada, ele ataca a estrutura base da sociedade, causando enormes prejuízos humanos, sociais e econômicos e emocionais. Por isso, para enfrentar esse momento é necessário ter uma visão holística de todos seus efeitos e impactos para com planejamento, organização, direção, coordenação e controle, ou seja, realizar reboot em diversos aspectos da vida, priorizando esforços com direcionamento de recursos humanos, financeiros e materiais para as necessidades reais e para a melhor tomada de decisão.

Uma breve análises comportamental: do funcional ao reboot – surfando nas ondas da evolução do impacto da pandemia:

1ª. Onda

Os impactos no mercado financeiro chegaram primeiro e os primeiros impactos comportamentais com o choque da quarentena se refletiam nas diversas reações dos brasileiros frente a nova realidade com medidas de isolamento social. O vírus chegou no país e houve grande procura por informação, o senso de sobrevivência é o que mais caracteriza esta fase. As necessidades funcionais tiveram protagonismo a partir de 20/02. A partir daí saímos da primeira onda, portanto, com impactos nas estruturas mais básicas, de ordem Funcional. Estávamos com medo, com senso de segurança ativado, com nossa renda e ganho financeiro comprometidos e tentando nos informar o máximo possível. O que caracteriza esse novo período sãos as necessidades funcionais como dinheiro, burocracia e fricção; segurança e risco, informar-se. O senso de sobrevivência foi ativado e queremos saber tudo sobre o tema. As buscas pelo Coronavírus se tornam a maior busca do país no período. Elas começam a cair no dia 22 e voltam ao patamar inicial no dia 29.02. Com isso houveram diversas adaptações e criação de novas legislações pelos governos para tentar amenizar impactos.

 2ª.  Onda

Após primeiro choque houveram mudanças no comportamento do brasileiro e mudanças de adaptação dentro de casa, assim como maior busca por notícias e entretenimento. Estamos recuperando nossas demais necessidades essenciais. Os principais impactos desta onda foram as mudanças comportamentais no pós crise que gerou maior receio em lidar com dinheiro e investimentos, a criação de um senso de contágio e propagação de doenças com possível maior aversão à aglomerações e maior exigência de rapidez e eficiência na resposta do atendimento das empresas. Essa fase se caracteriza pelo choque das necessidades funcionais que teve seu protagonismo em 14/03.

3ª. Onda

Impacto na renda, quais foram, estão sendo e serão os impactos na renda do brasileiro nessa fase de adaptação quando todas as suas necessidades são impactadas. Muitos se reinventaram e passaram a criar negócios alternativos on line, aprender novas ferramentas digitais, nessa fase as entregas delivery teve um aumento – 22/03.

4ª. Onda

Branding X Híbrido – como se relacionar e explorarmos os elementos de valor entre uma produto, marca, necessidade real e seus usuários para diversos segmentos – O que muda? O que podemos levar daqui? Vamos apelar para as redes sociais? Vamos apelar por um modelo híbrido? Nessa fase teve um corre para adaptações.

5ª. Onda

Análises de Audiências –  utilizando dados da internet que nos mostram as mudanças de comportamento on line. Verifica-se que uma lente na desigualdade precisou ser ampliada. A situação dos menos favorecidos e as várias facetas da desigualdade, por exemplos nos MEI´s um dos grupos mais prejudicados com o fechamento temporário do comércio. A crise promoveu uma mudança no cenário mostrando que a situação das micro e pequenas empresas apresentam vencedores x perdedores, de acordo com suas habilidades, competências, alguns obtiveram sucesso e outros não.

Com abalos nas estruturas funcionais, desta onda saímos com impacto em todos os conjuntos da nossa pirâmide de necessidades. Ficamos imersos na crise do Covid19.

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