Feira internacional de logística em Manaus deve movimentar R$ 900 milhões e gerar novos negócios na região Norte

Foi lançada oficialmente a III edição da Feira e Congresso Internacional de Transporte e Logística da América Latina, organizada pela Federação das Empresas de Logística, Transporte e Mobilização de Cargas da Amazônia (Fetramaz). O evento, que acontecerá de 27 a 29 de maio de 2026 em Manaus, já é considerado um dos mais relevantes da área no país e projeta movimentar mais de R$ 900 milhões em negócios durante os três dias.

A nova edição também deve atrair cerca de 15 mil visitantes, gerar aproximadamente 800 empregos indiretos e reunir mais de 350 expositores, com a presença de mais de 150 marcas nacionais e internacionais. A expectativa é que o evento consolide o Amazonas como polo estratégico de debates e soluções em logística para a região Norte e para os corredores de exportação com destino à América Latina, Caribe e Europa.

De acordo com levantamento recente da Confederação Nacional do Transporte (CNT), o modal rodoviário ainda é responsável por mais de 60% do escoamento interno de cargas no Brasil, enquanto a região Norte segue enfrentando desafios estruturais relacionados à interligação multimodal. Em 2023, por exemplo, a dependência da logística fluvial foi apontada como um dos principais gargalos para o aumento da competitividade de empresas sediadas na Zona Franca de Manaus (ZFM), com impacto direto no custo final dos produtos.

Nesse cenário, a realização de feiras como essa assume papel fundamental. “A troca de experiências, a apresentação de novas tecnologias e a conexão entre fornecedores e operadores logísticos são essenciais para destravar a logística regional e fortalecer a cadeia produtiva amazônica”, destacou a organização durante o lançamento.

Além dos negócios diretos, a feira deverá fomentar oportunidades para startups, universidades e centros de pesquisa interessados em inovação aplicada à logística, reforçando a sinergia entre o setor produtivo, a tecnologia e o desenvolvimento sustentável da Amazônia.

Texto e foto – Cristina Monte

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