“Fui menina da roça e cheguei aonde quis”

Márcia Werle, de 45 anos, é a fundadora da Biotechnos, empresa que desenvolve novas tecnologias para a produção de biocombustível.

Segundo a empreendedora, ter sido finalista de um prêmio organizado pela PEGN foi importante para o sucesso do negócio.

Confira, abaixo, um depoimento de Márcia – e saiba mais sobre a Biotechnos.

“Subir ao palco como finalista da primeira edição do Prêmio Grandes Mulheres, realizado por PEGN em parceria com o Facebook, em 2016, foi gratificante.

O reconhecimento me trouxe mais energia e segurança para enfrentar dificuldades. Foi também a forma que encontrei de inspirar, com a minha história, outras empreendedoras — a de uma menina da roça que, aos 6 anos, já trabalhava para ajudar no sustento da família.

Eu queria dizer a todas que, independente do ponto de partida, podem chegar aonde quiserem. Prova disso é a trajetória ascendente da Biotechnos, que fundei em 2007 com o objetivo de desenvolver tecnologias para produção de biocombustível.

O público-alvo são indústrias, cooperativas e associações que buscam uma alternativa energética sustentável. Hoje temos 29 usinas de biodiesel, que usam óleo de cozinha coletado em residências e restaurantes.

Por mês, consomem 440 mil litros de óleo e ajudam a evitar a contaminação de 11 bilhões de litros de água. O valor agregado se estende às comunidades do entorno, com geração de renda e projetos de educação ambiental.

Em 2018, o faturamento da Biotechnos subiu 28% e voltou ao patamar anterior à crise. Em 2019, queremos crescer 45% e inaugurar o Instituto Bioplanet, para apoiar associações que demandem capacitação e gestão de operações autossustentáveis.”

Márcia Werle, 45 anos, fundadora e presidente da Biotechnos (Foto: Katia Lessa)
Fonte: PEGN

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