O setor primário é uma preocupação do Governo do Amazonas, que já desenvolve ações baseadas em dados meteorológicos que apontam mais uma estiagem severa em 2024. E, por isso, tem como foco a redução dos impactos causados pelos fenômenos climático, otimizando esforços.
De acordo com o diretor-presidente do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas (Idam), Vanderlei Alvino, o Governo do Estado está ampliando em 10% a oferta de crédito rural neste ano em comparação com 2023.
“Esse ano, temos R$ 44 milhões em crédito. Investimentos serão feitos em várias áreas como na mecanização, pecuária, piscicultura, fortalecimento das agroindústrias”, disse.
Vanderlei Alvino comentou ainda que o Idam, por ser um órgão que está instalado em todos os municípios, serve como apoio para todas as secretarias, desde a Defesa Civil à Assistência Social.
“Nós municiamos essas secretarias com informações. Nosso papel é levar o conhecimento, a troca de experiência, mas também desenvolvimento e esperança ao nosso agricultor”, explicou.
Setor primário e os impactos dos eventos climáticos
O diretor-presidente disse ainda que o foco do órgão para este ano é a redução dos impactos causados pelos fenômenos climáticos e a otimização dos esforços para reduzir os impactos da estiagem.
“Ela [a estiagem] vai continuar e, se duvidar, será mais severa ainda. A gente busca agora equalizar essas perdas de produção, fortalecer os créditos”, comentou Alvino.
Os impactos dos eventos climáticos extremos podem ser ‘sentidos’ no PIB (Produto Interno Bruto) do Amazonas. A agricultura é um exemplo. Em 2021, segundo dados da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti), o setor registrou queda de 4,28%. Número, que especialistas atribuem, a enchente recorde daquele ano.
Fonte: Real Time 1.