Foto: Freepik/@ jcomp

Indústria de torresmo na Amazônia expande nacionalmente, espera crescimento de 30%

“Nós nunca começamos um ano, lhe confesso, com tanta velocidade e projetos acontecendo”, comenta Alexandre Garcia, da empresa Alimentos Dahora que após o aumento de vendas em 30% no ano de 2023, a empresa projeta forte crescimento para os próximos meses, em um movimento regional e nacional que deve se esperar nas atividades da companhia no Brasil, segundo o executivo.

O torresmo é uma iguaria tradicional no Brasil, vinda de Portugal, e que se destaca em nossa culinária como petisco ou acompanhamentos em feijoadas, feijão-tropeiro, etc. No Brasil o maior consumo de torresmo está nas regiões Sudeste, Centro-oeste e Sul, atendendo desde supermercados e restaurantes de “A a Z” em seus diversos gostos e preferências.

O maior desafio que este mercado enfrenta é a imperfeição e amadorismo em suas fabricações, em que, muitos dos casos, as indústrias fabricantes não conseguem manter a padronização da produção com relação à crocância e sabor, causando o chamado “ranço” no produto.

Diante desse cenário, a Alimentos Dahora desenvolveu processos tecnológicos para eliminar completamente estes problemas e entregar um “pellet” perfeito.

“A principal diferença entre o torresmo convencional e o torresmo Dahora está no processo de fabricação, enquanto o convencional utiliza a pele suína com carne e gordura; provocando “ranço” com mais facilidade e curto prazo de validade, o torresmo Dahora utiliza pele suína selecionada que passa por um processo altamente tecnológico de desidratação a fim de deixá-lo pronto para “pururucar” o máximo possível quando este receber o contato com a alta temperatura” afirma Alexandre.

Numa cozinha comum, o torresmo é conhecido pela complexidade em “pururucar” perfeitamente a pele, o que leva horas de preparo até chegar no ponto perfeito. Provocando, inclusive, acidentes com tachos de gordura quente ou respingos de banha que causam queimaduras graves a quem está preparando. Foi pensando nisso que a Dahora desenvolveu um produto que tornasse a vida das pessoas mais prática e mais saudável para os consumidores apaixonantes continuarem consumindo torresmo com a consciência tranquila.

“Esse processo de desidratação permite assar o torresmo na Air Fryer, forno combinado ou no micro-ondas sem a utilização de óleo e, também, fritar o torresmo em apenas um minuto no óleo quente. Vale salientar que o produto “pururuca” sem respingar óleo. O consumidor terá total segurança no preparo” afirma Alexandre.

Há barreiras que impedem o torresmo convencional de prosperar, problemas como o alto teor de carboidratos e a divergência com a vida saudável também desestimulam o consumo cotidiano e a Dahora conseguiu resolver isso com o processo de desidratação.

“Com toda a tecnologia e tradição da nossa receita, conseguimos entregar um torresmo com zero carboidrato e potencializar a gramatura das proteínas e isso contribui no aumento de consumo de torresmo no dia-dia das pessoas e não somente em fins de semana e datas especiais”.

Atualmente, a Dahora apresenta o maior foco no Norte do Brasil, onde tem estimulado cada vez mais o consumo de torresmo e, com este “track record” busca expansão para as outras regiões. A estimativa de crescimento para o ano de 2024 é de 30% e, em 2025, de 50% , com um modelo de negócio comprovado e pronto para expansão em novas redes de supermercados, restaurantes, entre outros mercados alimentícios.

Fonte: G1.

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