MEC escolhe aliada do Escola sem Partido para área de livros didáticos

Relembre a discussão sobre o movimento Escola sem Partido e entenda por que a nomeação gerou críticas

Sandra Ramos, professora do Centro de Ciências da Educação da Universidade Federal do Piauí (UFPI) e aliada do movimento Escola sem Partido, foi a escolhida pelo Ministério da Educação para coordenar

a área de materiais didáticos. A nomeação foi publicada no Diário Oficial da União na terça-feira (10).

Há menos de um ano, em vídeo com fundador do Escola sem Partido, Miguel Nagib, Ramos disse que existe uma “minoria ruidosa” que se mantém na posição de defesa de ideologias político-partidárias na educação.

Como mostra reportagem do Estadão, a professora também já criticou a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) – documento que traça objetivos de aprendizagem para o ensino público no país– a partir de uma “perspectiva conservadora cristã”.

Em uma das publicação no Blog De olho no livro didático, ela chegou a defender que as escolas tratem da diversidade das espécies a partir também da teoria criacionista, e não só da teoria da evolução de Darwin.

A nomeação do MEC recebeu críticas de entidades estudantis, que consideraram a escolha um retrocesso.

Foto em Destaque: Sandra Ramos é professora do Centro de Ciências da Educação da Universidade Federal do Piauí (UFPI) e aliada do movimento Escola sem Partido Sandra Ramos Facebook/Reprodução

Fonte: Guia do Estudante

 

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