Ministro da Educação israelense é alvo de críticas após defender terapia de conversão para homossexuais

Após declarar ser a favor das “terapias de conversão” da orientação sexual dos homossexuais, o ministro israelense da Educação, Rafi Peretz, virou alvo de críticas no país que exigem inclusive sua saída do governo.

Líder de um partido religioso nacionalista, o ministro fez essa declaração no sábado (13) à noite durante entrevista a uma emissora de televisão do país.

Ao ser perguntado se era possível mudar a orientação sexual de um homossexual, Peretz, que também é rabino, respondeu: “Creio que é possível”.

Manifestantes seguram cartaz dizendo "Homofóbico racista precisa sair" em protesto contra ministro Rafi Peretz neste domingo (14) em Tel Aviv. — Foto: Jack Guez/AFP

Manifestantes seguram cartaz dizendo “Homofóbico racista precisa sair” em protesto contra ministro Rafi Peretz neste domingo (14) em Tel Aviv. — Foto: Jack Guez/AFP

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, que acolheu em seu governo a União dos Partidos de Direita liderada por Peretz, condenou oficialmente as afirmações do ministro.

O primeiro-ministro declarou ter falado com o titular do ministério da Educação, “que afirmou que o sistema educacional israelense continuaria a aceitar todos os filhos de Israel como eles são, independentemente de sua orientação sexual”.

As “terapias de conversão” foram amplamente reconhecidas, inclusive pelo Ministério da Saúde de Israel, como não científicas e potencialmente prejudiciais para os jovens.

Fonte: G1

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