MPF denuncia 20 por fraudes no seguro-desemprego que somam mais de R$ 200 milhões

O Ministério Público Federal em São Paulo denunciou 20 pessoas estelionato e formação de quadrilha pela realização de fraudes ao seguro-desemprego, que geraram prejuízo de mais de R$ 200 milhões aos cofres da União.

A organização criminosa foi desarticulada em abril na operação Mendacium II, em que 10 pessoas foram presas. As investigações identificaram que, entre 2015 e 2019, o grupo sacou indevidamente mais de 13 mil parcelas de seguro-desemprego, por meio da falsificação de documentos e da criação de 408 empresas de fachada em diversos estados.

O MPF pede a condenação de todos e o pagamento de indenização de R$ 205,5 milhões.

O esquema foi descoberto após um caso em fevereiro de 2015 em Presidente Prudente (SP). Ao investigar o caso, a PF descobriu uma rede criminosa que utilizava empresas de fachada para inserir vínculos empregatícios e atos demissionais falsos nos sistemas da Previdência e do Ministério do Trabalho.

Isso permitiu aos estelionatários receber ilegalmente milhares de parcelas de seguro-desemprego.

O esquema

Os líderes da quadrilha administravam o dinheiro, enquanto que o núcleo administrativo, composto por cinco pessoas, fazia a falsificação dos documentos, como RGs, CPFs, carteiras de trabalho, holerites, termos de rescisão e comprovantes de depósito de FGTS, todos em nome de pessoas físicas e jurídicas fictícias.

Fonte: G1

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