Mudar ou permanecer na mesma carreira profissional?

Você estudou muito até chegar aqui! Cursou a faculdade, investiu em pós, MBA e em outros cursos, mas, apesar disso, percebe que o mercado de trabalho encolheu e não há mais tantas oportunidades! Com toda a transformação digital acontecendo, o impacto nas profissões e carreiras tem nos obrigado a repensar meios para mantermos a empregabilidade. Será que é melhor continuar do jeito que está ou mudar de carreira? E se mudar, como fazer a transição de modo menos traumático?

A mudança que chegou pra ficar

É difícil abrir mão de todas as conquistas e partir para uma nova era, que inclui robôs, inteligência artificial, big data e outras tecnologias, porém, se continuarmos parados, estaremos fadados ao fracasso, porque o mundo mudou.

O primeiro passo para entrar no futuro é estar consciente de que a tecnologia é uma realidade e isso não deve ser encarado como algo negativo, apesar de ainda não sabermos – ao certo –  o que há do outro lado do muro – encontraremos vários nichos de atuação ainda não explorados na nossa profissão ou em outras. Além disso, é importante notar que novas profissões estão chegando.

Mas, nem todo mundo gosta ou se adapta bem às “mudanças”, e é nesse ponto que muita gente se trava e fica sem saber o que fazer, como se preparar ou mesmo buscar novos caminhos profissionais. Bom, a primeira dica é estar antenado às possíveis mudanças na sua profissão. Hoje, muitos especialistas têm falado sobre o assunto. Procure entender o impacto que a tecnologia pode trazer na sua área. E se preparar de antemão!

Segunda dica, se você já percebeu que – em poucos anos – a sua profissão será impactada, então comece a se adaptar agora ou parta para outra que tenha aderência e complemente a sua área, por exemplo. Como? Estudando, conversando, pesquisando, participando em eventos, e etc. Dessa forma, você amplia o seu escopo.

Se aproxime dos jovens, eles têm uma habilidade incrível de se conectarem, estão por dentro de tudo o que acontece nesse novo planeta e são capazes de nos ensinar muitas coisas. A terceira dica diz respeito a uma mudança que vai além da parte técnica, que a gente aprende nos bancos escolares, nos livros e apostilas, mas se baseia – fundamentalmente – nas chamadas “soft skills”, ou seja, as habilidades comportamentais, que são essenciais para o sucesso profissional, mas as mais difíceis de serem alcançadas, pois representam uma mudança interior.

Escassez e inteligência emocional

Num mundo cada vez mais com menos recursos disponíveis, cenários imprevisíveis e a forte concorrência nos mercados, que exige rápida tomada de decisão, é preciso ter à frente das empresas, pessoas emocionalmente equilibradas.

Ser proativo, saber atuar em equipes, saber se comunicar, são apenas alguns requisitos desejados pelas corporações. Aí a gente pula pra outra dica que está intimamente ligada ao que acabei de falar: o autoconhecimento!

A autoanálise nos conduz a uma viagem interna em que nos deparamos com nossos pontos fortes e de melhoria. Esse conhecimento é essencial para interagirmos melhor com os demais grupos sociais, pois conseguimos elevar o nível de entendimento não só sobre nós, mas, inclusive, sobre os demais, o que torna os relacionamentos menos complicados no ambiente corporativo.

O certo é o incerto

Com esse panorama você consegue estabelecer um plano de carreira, dimensionando suas pretensões para os próximos 3 a 5 anos, por exemplo.  Agora é só seguir em frente! Ah! Antes que eu me esqueça, lembre-se que todo dia é dia de se reinventar.

Ser humilde e estar disposto a aprender são posicionamentos cruciais para qualquer bom profissional atualizado. Afinal tudo o que você aprendeu durante anos, vale pouco num mundo tão imprevisível como o de agora! Mas, que bom! É uma oportunidade e tanto de recomeçar de outra maneira! Boa sorte!

 

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