(Foto: Pexels)

Novo tipo de biometria verifica a orelha do dono do celular

Pesquisadores criaram uma nova tecnologia de reconhecimento que usa a orelha do usuário para o desbloqueio de dispositivos eletrônicos. De acordo com os cientistas da Universidade da Geórgia (Estados Unidos), o novo método se mostrou viável porque a orelha é uma das poucas partes do corpo humano que permanece praticamente inalterada mesmo após o passar dos anos. O sistema de reconhecimento auditivo tem precisão de até 98%.

Atualmente, os sistemas biométricos fazem parte do dia a dia dos usuários. A Apple, por exemplo, utiliza o Face ID para desbloqueio do iPhone, enquanto fabricantes de smartphones Android como Samsung e Xiaomi fazem uso da biometria por impressão digital.

Como funciona o reconhecimento de orelha?

O sistema desenvolvido pelos cientistas não é muito diferente das soluções já existentes para desbloqueio facial. Ou seja, o usuário deve fazer o registro de diferentes ângulos da orelha. Desta forma, o software é capaz de analisar a imagem do ouvido do usuário e compará-la com o banco de imagens registrado inicialmente a partir de algoritmos.

Para testar a eficácia do algoritmo, a equipe do projeto usou diversas imagens de orelha sob fatores adversos, como fotos desfocadas, com ruído, brilho e contraste em desequilíbrio. “O reconhecimento auditivo é apenas outra modalidade empolgante sobre a qual precisamos começar a falar mais devido aos seus benefícios, apesar dos desafios compreensíveis de autocapturar uma imagem do ouvido”, contou Thirimachos Bourlai, principal autor do estudo.

Qual o futuro dessa tecnologia?

Ainda não se sabe quando esse tipo de modelo biométrico estará presente de fato nos smartphones. Para isso, será necessário avaliar a praticidade da tecnologia em relação às tecnologias já existentes. Por outro lado, os pesquisadores acreditam que a tecnologia de reconhecimento auditivo é viável para o aprimoramento futuro de sistemas de segurança já existentes em locais como aeroportos.

Para isso, a equipe da Universidade de Geórgia pretende aperfeiçoar o sistema para que o algoritmo consiga trabalhar bem em ambientes escuros, já que essa é uma condição difícil de captura.

*Com informações do site Techtudo

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