O que o CEO da Stone, unicórnio brasileiro, pode ensinar para os jovens líderes

Mais de US$ 1 bilhão em valor de mercado, 360 mil clientes e 4.600 funcionários. Tudo isso em apenas seis anos. Essa é a Stone, empresa de meios de pagamento que ficou conhecida pelas maquininhas de cartão verdes espalhadas pelo país. Para falar sobre essa história, Thiago Piau, CEO da fintech, esteve presente ao Lidera Estudar, encontro anual da Fundação Estudar realizado nesta segunda-feira (05/08), em São Paulo.

Durante o breve papo que teve com jovens de todo o país, Piau destacou o fato da Stone ser uma empresa de tecnologia “brazuca” conhecida mundo afora – em outubro do ano passado, a Stone realizou seu IPO na bolsa norte-americana de Nasdaq, levantando US$ 1,5 bilhão. Além disso, falou sobre as prioridades da fintech, tais como expansão agressiva, foco máximo no cliente e olhos abertos para inovação.

Abaixo, confira algumas das lições de gestão que Piau passou aos jovens líderes presentes ao evento.

Expandir com polos pode ser a melhor solução
Para chegar aos 360 mil clientes, a Stone adotou um modelo agressivo de expansão. Com o ousado objetivo de levar as suas maquininhas de cartão a todas as cidades do Brasil, a fintech adotou um modelo de polos para facilitar esse processo. “Tivemos vários modelos de distribuição e parcerias, mas acelerar por meio de empreendedores foi o mais eficiente”, afirma o CEO.

Foque no cliente, e não na concorrência
A Stone faz parte de um movimento que ficou conhecido no mercado como “guerra das maquininhas”, por conta do alto número de empresas que oferecem meios de pagamento no Brasil. Mas Piau diz que a fintech nunca baseou seus movimentos no que a concorrência estava fazendo. “O que decidimos, desde o primeiro dia, foi que teríamos diferenciais claros: um serviço de qualidade, alta tecnologia e um processo de distribuição diferente do aplicado no mercado. Em vez de olhar para o lado e perder o rumo, decidimos focar no cliente. Sempre.”

Atendimento é o melhor diferencial
Seguno Piau, o atendimento ao cliente é uma das prioridades da cultura da Stone. Exemplo disso são as metas estabelecidas: os funcionários têm que atender todas as ligações dos seus clientes em menos de quatro segundos; é preciso resolver ao menos 90% dos problemas em apenas uma ligação, sem nenhuma transferência; e a taxa de NPS (Net Promoter Score), que avalia o atendimento, não pode ficar abaixo de 69. “É com esse nível de excelência que a gente vai se diferenciar no mercado.”

Fonte: Época

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