Geralmente, quando estamos dissimulando, há incongruência entre os nossos gestos faciais e os demais gestos corporais. Pode ocorrer alteração nas pupilas, rubor facial, aumento na freqüência do piscar de olhos, os quais são gestos inconscientes que revelam a farsa. No mais, dentre os sinais mais comuns e outras reações, destacam-se:
– Afrouxar o colarinho: frustração, se o interlocutor fizer isso, peça para repetir o que disse.
– Alisar o queixo: tomada de decisão.
– Colocar a haste dos óculos, caneta, copo ou dedo na boca, fumar e soltar uma baforada,: insegurança, adiamento ou sob pressão.
– Coçar a cabeça na parte de trás: crítica.
– Coçar os olhos: evitar o contato ocular direto.
– Coçar o pescoço: dúvida.
– Mão apoiando a cabeça: tédio.
– Mão fechada encostada no queixo ou com o dedo indicador pra cima: avaliação.
– Mão fechada, polegar apoiando o queixo e indicador sobre a face: negativismo.
– Pegar na orelha: ansiedade, ou já ouviu o suficiente ou não quer falar.
– Simular tosse: ansiedade, impaciência, se não está resfriada.
– Tocar o nariz: mentira ou inquietude, se a pessoa não está resfriada.
– Tamborilar com os dedos: impaciência.
– Tapar a boca: se a pessoa fizer isso enquanto você fala, pode pensar que você está a esconder algo, nesse caso, questione-a se existe alguma dúvida.