Paolla Oliveira e Fernanda Gentil aderem à campanha de equidade de gênero alavancada por Marta

A cada jogo que Marta entra em campo com o símbolo da campanha “Go equal” estampado em seu par de chuteiras pretas, a discussão sobre a enormedisparidade de salários entre mulheres e homens no futebol — e em outras searas — volta à tona. Como CELINA já mostrou, Marta — que é hoje a maior artilheira de todas as Copas do Mundo, entre masculinas e femininas, e já foi eleita por seis vezes a melhor futebolista do planeta — ganha somente 0,37% do salário do jogador Neymar. E 0,26% do que recebe o argentino Lionel Messi.

Para dar maior visibilidade à luta por salários menos díspares, Marta se engajou na campanha “Go equal”, que pede equidade e reconhecimento ao trabalho das mulheres. O movimento acabou atraindo outras brasileiras famosas, como a jornalista e apresentadora Fernanda Gentil e a atriz Paolla Oliveira.

Fernanda Gentil aderiu à causa, postando foto com camisa do movimento Foto: Reprodução/Instagram
Fernanda Gentil aderiu à causa, postando foto com camisa do movimento Foto: Reprodução/Instagram

Em seu post com a camisa da campanha, Fernanda citou um dado do FIFPro Global Employment Report, relatório internacional segundo o qual uma parcela significativa das atletas profissionais são obrigadas a parar de jogar porque não conseguem, com o esporte, sustentar a própria família.

“Quase metade das jogadoras profissionais em todo o mundo precisam abandonar suas carreiras para trabalhar em outra área que pague o suficiente para cuidar de sua família. Por isso, quando se fala em equidade de gênero, não é sobre mulheres ganharem o mesmo que o homem. O que queremos, e merecemos, é receber o equivalente ao que já fizemos pelo esporte”, escreveu a jornalista.

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Ela destacou que, em outros tipos de ocupação, as mulheres também precisaram se impor para receber uma valorização digna:

“Queremos ser valorizadas. Como já aconteceu em outras atividades, a mulher precisou lutar para conquistar espaço. O futebol feminino hoje é mais estruturado que há 10 anos, mas precisa crescer mais. Por isso estamos nos unindo. Por isso, pedimos o apoio de todas. E de todos também”.

Fonte: O Globo

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