O pirarucu, gigante das águas amazônicas, sempre foi apreciado por seu sabor marcante. Nos últimos anos, esse peixe, fruto de manejo sustentável, ganhou ainda mais destaque nos cardápios de chefs renomados e nas prateleiras de grandes supermercados.
No entanto, não é apenas a carne que tem atraído a atenção do mercado. A pele do pirarucu, antes descartada, está agora sendo utilizada na produção de roupas, acessórios e estofados, agregando valor ao pescado e promovendo práticas sustentáveis.
Pele do pirarucu
Com o apoio da Fundação Amazônia Sustentável (FAS), comunidades da Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Mamirauá, no Amazonas, passaram a comercializar a pele do pirarucu para a empresa Nova Kaeru.
Essa empresa transforma o material em um curtume orgânico, utilizado na fabricação de cintos, bolsas, sapatos e estofados.
Essa parceria tem gerado renda para as famílias envolvidas, que agora conseguem vender a pele do pirarucu a R$ 160, mostrando que a sustentabilidade pode ser lucrativa.
A empresa Nova Kaeru compra a pele diretamente dos manejadores. Para garantir a qualidade do material, a FAS e a Nova Kaeru capacitaram as comunidades para realizar a retirada e o beneficiamento da pele, preparando-a para ser transformada em matéria-prima para diversos produtos.
Fonte: Portal Você.