Outubro de 2022. É este o prazo estimado pelo Pentágono para realizar o primeiro treinamento de envolvendo uma aeronave de combate controlada por inteligência artificial. Até agora, isso só foi realizado em simuladores.
Jared Adams, porta-voz da agência de pesquisa de projetos avançados de defensa, conhecida pela sigla inglesa DARPA, informou que a prioridade é utilizar aeronaves de treinamento avançado L-39, mas não está descartado adotar caças F-16. Já existem caças QF-16 em voo, aeronaves controladas remotamente que podem servir até como alvo, incluindo até as funções de um piloto automático, mas sem as possibilidades de uma inteligência artificial empregada para combate.
As aeronaves adaptadas para esse novo projeto continuarão a levar pilotos a bordo. Porém, eles estarão ali para atuarem apenas se algo de errado. Eles também serão monitorados: um dos focos da pesquisa é analisar a confiança dos pilotos humanos na inteligência artificial.
Até 2024 a DARPA deve conduzir treinamentos de combates aéreos 1×1, 2×1 e 2×2, envolvendo tanto pilotos humanos quanto inteligência artificial. Também devem ser testadas situações de vantagem e de desvantagem.
Em agosto, em testes de simulador, um sistema de tecnologia artificial conseguiu derrotar um piloto de F-16 com larga experiência. Porém, análises do treinamento mostram que o algoritmo utilizado conseguia obter um desempenho elevado em situações já conhecidas, mas podia ser surpreendido caso os humanos criassem um cenário diferente.
Fonte: ASAS