Pesquisas mostram dificuldades enfrentadas pelas mulheres no mercado de trabalho

O Brasil é reconhecido como um dos piores países na divisão das tarefas domésticas, como já mostrou reportagem do Valor Investe. Mas o país também enfrenta outros problemas quando falamos sobre a relação de homens e mulheres com o trabalho. Pesquisa realizada pelo site de recrutamento Vagas.com mostra que 52% das mulheres grávidas ou que voltaram de licença-maternidade sofreram algum tipo de constrangimento no trabalho. Já dados do Cadastro Nacional de Empresas 2017, divulgado em junho pelo IBGE, mostra que a diferença salarial entre homens e mulheres é de 20,7%.

“Apesar de todos os avanços na inclusão de mulheres no mercado de trabalho, ainda é muito comum encontrar empresas com práticas ruins. Em muitos lugares, ser mãe pode significar ter de abrir mão de projetos relevantes e deixar de lado ambições maiores de carreira”, diz Luciana Calegari, especialista em Recrutamento e Seleção da VAGAS.com.

A diferença salarial, porém, não é exclusividade brasileira. Recentemente, a discrepância entre a premiação recebida pelas jogadoras americanas campeãs mundiais de futebol na França e o valor que seria pago aos homens em iguais condições de conquista chamou a atenção da imprensa mundial.

Segundo levantamento do site do jornal inglês The Guardian publicado pelo Valor Investe, cada uma das 23 jogadoras pode receber, no total, US$ 260.869, muito menos do que o time masculino poderia ter ganho se tivessem levado o título da Copa do Mundo de Futebol (US$ 1.114.429).

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Fonte: Revista Marie Claire

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