Pessoas trans vencem preconceito e assumem mercado de trabalho, na PB

Pessoas trans vencem preconceito e assumem mercado de trabalho, na PB: ‘invisível para o mundo’

Era uma sexta-feira de manhã quando Alecsander saiu de casa sorrindo e com o coração acelerado. O motivo parece bobo, mas para um homem trans pode significar renascença. “Eu fiquei tão feliz em saber que tinha gente para me escutar hoje”, confessou. Com os documentos todos renovados, Alecsander renovou também a vida. Fala com naturalidade sobre a transexualidade, mas não entende o preconceito. “A gente é invisível para o mundo. Eu só queria ser eu”, declarou Ricardo Alecsander, marcando o Dia da Visibilidade Trans.

Ricardo Alecsander tem 25 anos. É natural de Guarabira, mas mora em João Pessoa, onde está quase concluindo o curso de psicologia, na Universidade Federal da Paraíba (UFPB), e há um ano conseguiu um espaço no mercado de trabalho. Ele teria todos os motivos para ser uma pessoa rancorosa, se quisesse. Mas escolheu sorrir com facilidade.

Nesta terça-feira (29), comemora-se o Dia da Visibilidade Trans. “Aguentem, a gente tem que ser visto. Isso é um marco muito importante”, declara Alecsander. O dia é comemorado no Brasil desde 2004, com o objetivo de ressaltar a importância da diversidade e respeito para as pessoas trans. Hoje, a data representa a luta dessas pessoas para serem vistas, respeitadas e ouvidas.

“Ser trans, eu sempre fui, apesar de muito tempo eu não ter o conhecimento”, declara. A própria expressão corporal de Alecsander demonstra sua liberdade: gesticula, sorri, fala abertamente, muito, como se precisasse desabafar há muito tempo.

Escolheu estudar psicologia não apenas para entender o outro, mas principalmente para se estudar, para entender o mundo e por que as pessoas não podem ser felizes simplesmente como são. “O mundo deveria ser para todo mundo”, enfatizou. Ele quis entender por que as pessoas se limitam a usar uma parte do corpo para identificar alguém.

“É como se a sexualidade, a identidade, fosse uma partezinha do meu corpo, como se uma parte do meu corpo pudesse falar sobre o meu corpo todo. A gente é humano, isso tudo é quem a gente é, quem a gente aprende a ser”, disse Alecsander.

Sempre teve a consciência que era diferente, como ele mesmo conta. O que Alecsander vivia, enquanto mulher, menina, não era verdadeiro. O que a sociedade tentava impor para ele não fazia nenhum sentido. Mas por medo de ir de encontro a essa imposição e também por medo da rejeição, acabou retardando o momento de fazer a transição. “O mundo não reconhece a gente”, diz Alecsander. E fala não apenas socialmente, mas juridicamente e também como cidadão.

 Ricardo Alecsander trabalha na empresa com vagas para transexuais há mais de um ano, em João Pessoa — Foto: Dani Fechine/G1

Ricardo Alecsander trabalha na empresa com vagas para transexuais há mais de um ano, em João Pessoa — Foto: Dani Fechine/G1

Por exemplo, algo muito simples, como o direito de usar o nome de pessoa trans, é enfrentado com uma enorme burocracia. Uma ação básica para o ser humano foi, para Alecsander, e ainda é para muitos transexuais, um longo caminho. “Por muito tempo eu fui trans, mas eu vivo como trans só agora”, disse.

Mas para a família, Alecsander ainda é uma menina que se veste como homem. Mora com a mãe, a irmã, o sobrinho e um tio. Todos o chamam pelo nome que tinha antes da transição. Referem-se a ele como “ela”, sempre no pronome feminino. “A gente precisa desempenhar papéis que são aceitáveis pela sociedade. Se eu não cumpro esse papel, eu sou excluído, então eu não sirvo para sociedade”, destaca.

O que a sociedade acolhe como entendimento é aquilo que pode ser visto através do corpo. Se as expressões são delicadas, os seios são fartos e os cabelos maiores, aquela pessoa é uma mulher. Mas se as imagens começam a confundir a rotulação, o que é estranho passa a ser questionado. “O trans todo dia é questionado. O cis [aquele que assume a sua identidade de nascença] ninguém discute, ninguém questiona”, disse Alecsander.

Por muito tempo, Alecsander foi, de fato, uma menina lésbica. Sem muito entendimento do que aconteceu com o seu corpo, e com as mudanças que surgiam, mas que não deveriam fazer parte daquele corpo, foi vivendo para ser aceito dentro e fora de casa.

A estranheza com o próprio corpo data da adolescência, quando precisava ir para aula de educação física e tinha vergonha de si mesmo. Foi a primeira vez que frequentou um psicólogo e ouviu perguntas como: “você tem vergonha das suas coxas?”. Na verdade, não era exatamente vergonha. Alecsander só não sabia porque os hormônios provocavam no seu corpo uma mudança que não se encaixava na sua identidade.

Foi quando não suportou mais atuar na sua própria vida real que Alecsander decidiu dar o primeiro passo para ser quem, de fato, nasceu para ser. Há dois anos faz a terapia de hormônios. Já tem barba, a voz já engrossou um pouco, mas a remoção das mamas ainda não conseguiu. “Você finge o tempo todo ser o que as pessoas querem que você seja, até que chega um ponto que você diz: por que eu tenho que ser um ator e não posso ser o artista?”, se questionava.

“É básico do ser humano querer ser amado, ele precisa dessa proteção afetiva”, diz Alecsander, homem trans.

 A busca pela autoestima é uma luta diária para a pessoa trans — Foto: Dani Fechine/G1

A busca pela autoestima é uma luta diária para a pessoa trans — Foto: Dani Fechine/G1

‘Todo ser humano deveria ser amado’

Alecsander já se vestia com o que a sociedade entende por roupas masculinas. “Isso sempre foi de boa para mim”, era algo natural, ele explica, era como se sentia confortável. Mas começou a se permitir mais. O desconforto com os olhares tortos sempre existiu, mas se permitiu ser ele mesmo.

Começou com a mudança no nome dos documentos. “É uma dor muito forte para a gente não ser reconhecido pelo nome, é algo fundamental ser reconhecido pelo gênero, ser tratado como ‘ele’, Alecsander, sou eu”, declara o jovem.

O sofrimento começa com a falta de entendimento com o próprio corpo. Mas quando a descoberta da identidade vem à tona, a vontade de mostrar ao mundo quem, de fato, se é, se potencializa. “Desde o início a gente sofre com isso”, por isso preferiu aguardar, ir levando, para só depois viver a vida que nasceu para ter.

Apesar de algumas expectativas quebradas com a terapia hormonal, Alecsander está feliz. Olha para o espelho e pensa “você é lindo, você é maravilhoso”. “É recompensador a pessoa olhar para você e dizer que admira quem você é, admira sua coragem”, desabafa.

Ter uma identidade ou um CPF com o nome que escolheu ter e que representa sua identidade não é um privilégio. As pessoas trans buscam pela naturalidade de colocar estampado nos documentos o nome da pessoa que nasceu para transgredir. E, por incrível que pareça, esse ainda é um problema pequeno diante de algumas dificuldades que Alecsander, e outros tantos transexuais, encontram.

Apesar de ter o cartão do SUS já com o seu nome, ele sofre para receber atendimento. Com corpo de mulher, mas nome e gênero masculinos, Alecsander não encontra um local que forneça uma ultrassom transvaginal, por exemplo, para um homem. “No SUS não existe a categoria trans. O exame é negado. Eles precisam colocar feminino”, conta. Há essa luta para existir juridicamente, socialmente e até na saúde.

Não à toa, escolheu os nomes com base em alguns significados. Ricardo Alecsander. O primeiro pela afirmação da masculinidade, já que não há a expressão do nome no gênero feminino. O segundo, pela fluidez e fortaleza. “Carrega o próprio significado de guardião da humanidade, eu acho isso tão lindo. Eu queria ter tanta coisa para poder mostrar ao mundo. Todo ser humano deveria ser amado. O ser humano tem muito potencial e eu acredito muito nisso”, explica.

 Alecsander conseguiu um espaço no mercado de trabalho na busca pelo primeiro emprego, em João Pessoa — Foto: Dani Fechine/G1

Alecsander conseguiu um espaço no mercado de trabalho na busca pelo primeiro emprego, em João Pessoa — Foto: Dani Fechine/G1

Transformando medo em coragem

Alecsander resume a sua trajetória em coragem. Para ele, só quem tem coragem é quem tem medo. Assume-se como um medroso. “Hoje não tenho medo mais de afirmar que eu tenho medo. Na minha vida inteira, muito tempo eu fui medroso, e ainda sou”. Mas hoje não vive pelo medo, vive pela coragem. É a partir do medo que ele consegue evoluir. Se não houvesse o medo de ser quem é, não teria a coragem suficiente para enfrentar a dura barreira de ser ele mesmo.

Apesar do medo, não sofre violência física. Mas é alvo de violência psicológica, chacotas e expressões que buscam a todo momento diminuir a pessoa que é. “O trans ainda é invisível”.

 Elena Valéria fez a transição de gênero durante o trabalho na empresa e teve a mudança no nome no crachá — Foto: Dani Fechine/G1

Elena Valéria fez a transição de gênero durante o trabalho na empresa e teve a mudança no nome no crachá — Foto: Dani Fechine/G1

Elena Valéria: ‘força para me encontrar’

Elena Valéria chega imponente na empresa. Salto alto, jeans, blazer e uma bolsa a tiracolo. Fala com o porteiro com atenção e empatia. E caminha até a catraca principal. Agora de frente, sentada, é possível perceber no rosto a maquiagem bem feita. A pele bem limpa e nos olhos um rosado que demonstra vaidade e, de certa forma, uma tentativa de passar despercebida.

É o que ela, e também Alecsander, chama de passabilidade trans. A capacidade de passar despercebido, se passar como cis, já que é pelo corpo que as pessoas identificam e rotulam o gênero. Dessa forma, evitam o preconceito e os olhares desviados.

Desde a infância Elena se sentia diferente. Não se encaixava com os meninos e também não se sentia muito à vontade com as meninas. Em casa, quando estava sozinha, “assaltava” o guarda-roupa da mãe. Se reviradas as fitas antigas de quando era criança, encontram-se vídeos em que ela aparece dançando músicas da Xuxa, com um microfone rosa. “Fui crescendo, mas primeiro achei que eu era um menino gay”, conta.

Aos 18 anos, entendeu que era um mulher trans. Mas por muito tempo viveu a negação. Tentou fingir totalmente que isso não existia, reproduziu preconceitos e tornou-se uma pessoa rancorosa. “Por pressões da família, sociedade e medo”, revela. Depois foi se desconstruindo e se envolveu no cenário drag. Começou a se vestir de mulher para alguns eventos e percebeu que era assim que se sentia bem.

“Queria cada vez mais estar dessa forma. Vi que eu não estava condenada por causa disso e consegui de fato expressar quem eu era. Foi libertador”, diz.

As dificuldades da infância e o bullying que sofreu na escola ajudaram Elena a construir a pessoa que é hoje, com 28 anos. Todos os eventos que marcaram sua vida, inclusive a demissão por homofobia, tornaram a pessoa forte que vive hoje sem se esconder.

Elena Valéria deseja fazer algumas cirurgias para adquirir maior 'passabilidade trans' — Foto: Dani Fechine/G1

Elena Valéria deseja fazer algumas cirurgias para adquirir maior ‘passabilidade trans’ — Foto: Dani Fechine/G1

Força e reencontro

A fortaleza não está só na vida, mas também no nome. Elena é aquela que está em busca de si mesma. “Foi uma grande busca para me achar e agora eu sinto que estou chegando lá”. Valéria é pessoa forte e corajosa. “Preciso de força para me encontrar”, explica.

Embora com o nome já firmado, assinado e carimbado em todos os documentos, já precisou lutar para que fosse chamada como Elena. Antes, quando tinha apenas o nome social, chegou a um hospital e foi chamada em alto e bom som pelo nome de nascença. Brigou. Lutou por seus direitos. Agora, pelo menos esse tipo de constrangimento não vai mais existir. “É maravilhoso não ter que passar por esses estresses mais”, disse.

Assim como Alecsander, Elena também fala na passabilidade. Ainda não fez nenhuma cirurgia plástica, mas vontade não falta. Entre elas, estão a mudança genital, a lipoescultura, o silicone nos seios e a feminização facial. As três últimas são as principais, porque vão permitir que Elena passe despercebida com maior facilidade. “Não tenho vergonha de ser trans, mas é perigoso ser trans”, ressalta.

Com a família, o assunto ainda é tabu. Tratada como homem, ainda tenta superar alguns conflitos. Elena passou dez anos para entender que não pertencia ao corpo que nasceu. Não tem como esperar que a mãe aceite tudo em apenas um ano. Quando era um menino gay, não tocavam no assunto. Não havia conversa. “A diferença entre um menino gay e uma mulher trans é que não tem como fugir do assunto, porque o assunto está passando pela sala”, frisou.

Atualmente, Elena Valéria trabalha como multiplicadora em uma empresa de telemarketing — Foto: Dani Fechine/G1

Atualmente, Elena Valéria trabalha como multiplicadora em uma empresa de telemarketing — Foto: Dani Fechine/G1

Mercado de trabalho

Há um ano e três meses, Alecsander conseguiu a sua primeira oportunidade no mercado de trabalho. Trabalha como atendente de telemarketing na empresa LIQ, que tem um projeto junto à Prefeitura de João Pessoa e emprega atualmente dez pessoas trans. Alecsander integra os mil funcionários empregados pela empresa em João Pessoa. No primeiro dia de trabalho ainda estava no processo de transição e os documentos ainda inalterados, mas teve o nome social estampado no crachá.

Foi para a empresa com receio de não ser aceito ou de se sentir desconfortável diante da entrevista. Mas na ficha já encontrou a opção de escrever o nome social. “Isso é muito importante, é importante que as empresas participem disso”, destacou. Anda pelos corredores com a liberdade que não encontra na rua, sequer em casa. Inclusive, usa o banheiro masculino, como tem que ser. É o único local que tem liberdade para isso. Se vai a algum shopping, evita usar o banheiro por medo de sofrer alguma violência ou mesmo ouvir alguma piada em público.

“Não tem um olhar de diferença, você é tratado normalmente, e em outros lugares você não sente isso. Parte muito da capacitação dos profissionais. Não só ter a política, mas incluir a pessoa naquele espaço e ela se sentir bem ali”.

Alecsander, junto com Elena Valéria, fazem parte de um programa de parceria entre a Prefeitura de João Pessoa, por meio da Coordenadoria de Promoção da Cidadania LGBT e da Igualdade, e a empresa onde trabalham.

Empresa de telemarketing, em João Pessoa, na Paraíba — Foto: Dani Fechine/G1

Empresa de telemarketing, em João Pessoa, na Paraíba — Foto: Dani Fechine/G1

Em 2014, o responsável pela Coordenadoria, Roberto Maia, esteve na LIQ com um dado alarmante: a perspectiva de vida da população trans, naquela época, era de 35 anos. Everson de Pádua, coordenador de RH da empresa, diz que isso assustou bastante a equipe. E após o pedido de ajuda para que houvesse um facilitador no ingresso dessas pessoas no mercado de trabalho, Everson não soube dar outra resposta.

Para que o projeto pudesse dar certo na empresa, Everson mapeou todos os funcionários que um candidato teria contato caso fosse para uma entrevista de emprego, com o objetivo de fazer a primeira preparação dessas pessoas. Depois disso, abriu o processo seletivo, pensado em tudo para que não houvesse constrangimento durante a seleção.

A grande preocupação era dar cidadania para essas pessoas dentro da empresa. “Não adianta só vender a ideia. Eu disse: se a gente conseguir só até aqui, até aqui eu não vou”, frisou Everson. Após implantação em João Pessoa, todas as outras filiais contam com o projeto em todo o país.

Elena trabalha na empresa como multiplicadora, aplicando treinamentos, mas começou como atendente. A transição da sua identidade aconteceu dentro da empresa. Para os colaboradores, a mudança foi da noite para o dia. Mas para Elena durou dez anos. “Quando eu me aceitei e me assumi como mulher trans, meu superior já me informou como eu ia fazer para mudar meu crachá”, conta. Trocou as camisas sociais pelas cores e salto alto. O rosto sério também foi substituído pelo sorriso escancarado e a real expressão do “eu”.

Atualmente, Alecsander trabalha como atendente de telemarketing, em João Pessoa — Foto: Dani Fechine/G1

Atualmente, Alecsander trabalha como atendente de telemarketing, em João Pessoa — Foto: Dani Fechine/G1

Já Alecsander só quer ser visto como de fato é, normal, com competências e habilidades. “Quero ser útil para sociedade”, disse. A demanda de colocar pessoas trans no mercado de trabalho é, para o jovem, peculiar e necessária. “A gente transforma realmente os ambientes, é bom que as empresas se abram. O primeiro passo é estar aberto às mudanças”, completou.

Além disso, ele destacou uma reflexão importante quando se fala em pessoas trans no mercado de trabalho: autoestima. A autoestima da pessoa trans é, naturalmente, baixa, justificada pela não aceitação. “O trabalho está muito relacionado a isso, ele carrega muito da gente, a gente se mostra muito no trabalho. Precisa só respeitar. Não importa se você entende, só me trata como eu sou. A gente só quer respeito”, desabafou.

Preconceito em números

De acordo com um levantamento divulgado pela Secretaria de Estado da Mulher e da Diversidade Humana (SEMDH), de 2011 a 2018, foram registradas 117 mortes de pessoas da comunidade LGBTQI+. Entre 2011 e 2017, foram assassinadas duas travestis, 34 mulheres trans e dois homens trans, contabilizado um total de 38 pessoas, apenas 12 a menos que as vítimas identificadas como gay.

Em relação ao local, as condições e a forma dos crimes, a maior parte aconteceu em João Pessoa, cerca de 55% do total das mortes; em horários noturnos entre 18h e 23h, aproximadamente 38% dos crimes; nos fins de semana (35% do casos); e por meio de armas de fogo, mais da metade dos casos.

Transcidadania

O projeto Transcidadania, da prefeitura de João Pessoa, nasceu em 2015. Ele reúne 10 secretarias que fazem parte de um comitê gestor para colocar as ações em prática. O centro funciona com uma equipe multiprofissional, contando com assistente social, psicóloga e assessoria jurídica, além de serviços de habitação, empregabilidade, cursos profissionalizantes, direitos humanos e práticas complementares da saúde.

 Centro de Cidadania LGBT de João Pessoa — Foto: Diego Rodrigues/Centro de Cidadania LGBT

Centro de Cidadania LGBT de João Pessoa — Foto: Diego Rodrigues/Centro de Cidadania LGBT

Segundo Roberto Maia, atualmente 300 pessoas estão cadastradas no programa. A equipe observa o perfil de cada pessoa e qual a principal necessidade de cada uma. Por meio de um levantamento socioeconômico, a pessoa trans é inserida no caminho que ela está precisando.

Para fazer o cadastro no programa não é necessária nenhuma documentação, apenas se encaminhar até a Coordenadoria. A documentação vai ser necessária, no entanto, para o encaminhamento para outro serviço. O Centro de Cidadania LGBT funciona no Parque da Lagoa, de segunda a sexta feira, das 8h às 14h.

Fonte G1

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