Quando temos dificuldades de encontrar alguns significados e definições, a tendência é buscá-los num dicionário. Façamos isso então:
Dissecando a expressão “Integração”, teremos: Integrar + Ação.
Quer dizer, o ato de completar, o ato de tornar inteiro, o ato de reunir.
Que tal, então, ampliarmos nossos horizontes a respeito, sem darmos sequer um passo, apenas olhando dentro de si, ao nosso redor, a sociedade, a natureza, o que nos proporcionará as lições mais valiosas sobre o Poder da Integração. Já nos perguntamos por que motivo os ditos populares e provérbios perduram? Ou será que os ditos “A união faz a força”, “uma andorinha só não faz verão” e o provérbio “Corpo são, mente sã” foram eternizados em vão?
Veja que não há corpo sem alma, nem fala sem audição. Aquela movimentação intensa de milhares de formigas em trilhas, em pleno Outono, será gratuita? A luta de milhares de peixes em época de piracema, para a desova, será à toa? A colméia abarrotada de milhares de abelhas para produzir o mais saboroso mel, advém do acaso? Nesses corriqueiros exemplos está consolidada a busca da preservação das espécies, da coexistência e da sua evolução através da Integração.
Embora seja o único capaz de raciocinar e discernir, o ser humano vive um eterno conflito entre a parte e o todo, entre o individual e o coletivo, entre o “eu” e o “nós”. Tais divergências não se justificam, pois a interdependência entre pessoas está presente em todos os lugares. O médico e o paciente dependem do enfermeiro, o garçom da cozinheira, o filho do pai, o aluno do professor, o engenheiro do pedreiro, o chefe do subordinado, o empregado do empregador, todos numa relação de reciprocidade.
É justamente através da integração que o homem pode não só sobreviver, mas também viver melhor e evoluir. O ato de completar, de tornar inteiro, de ampliar a força, permite-nos estabelecer concretamente a importância de cada indivíduo, a relevância de seu espaço, de demonstrar a sua capacidade individual, de exercer as suas habilidades, de desenvolver relações interpessoais, bem como de aprimorar o seu foco e de se motivar na busca do resultado em nome do todo.
A partir da integração, fica clarividente que os objetivos de um grupo podem ser palpáveis, otimizados e potencializados, permitindo a escolha da melhor estratégia e do melhor caminho, ressaltando o compromisso com metas individuais e coletivas. É preciso estar ciente de que muitas das taferas que nos são colocadas na vida, foram-nos postas para serem resolvidas individualmente; outras, por sua vez, foram-nos designadas para serem cumpridas coletivamente.
Afinal, nossas responsabilidades extrapolam o nosso “eu”, pois os frutos colhidos, sejam eles bons ou ruins, refletirão tanto nas expectativas pessoais quanto nas corporativas.