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Política Nacional de Educação Digital tem prazo até 11 de janeiro para ser sancionada

A Política Nacional de Educação Digital busca garantir que toda a população brasileira tenha o mesmo acesso à internet e estimula o chamado letramento digital, por meio do ensino – em todos os níveis de escolaridade – de computação, programação, robótica e outras competências digitais. O programa conta com ações para ampliar o acesso à tecnologia em cinco eixos prioritários: inclusão, educação, capacitação, especialização e pesquisa digitais. O senador Esperidião Amin, do PP de Santa Catarina, que foi relator na Comissão de Educação, destacou que a transição do estudo e do trabalho para o modelo remoto intensificou a necessidade de formação tecnológica.

“Se o jovem de 16 anos, 17 anos perceber que ele não vai ter ali nenhum ensinamento ou vai ter acesso a nada relevante que possa ajudar a colocá-lo no mercado de trabalho, ele vai embora. Essa é uma das justificativas da evasão no ensino médio. A falta de alguns meios, especialmente a conexão digital, basta para desestimular e, em poucos dias, o garoto vai procurar outro caminho”.

A política prevê ainda a capacitação dos professores para o uso de tecnologias, a criação de plataformas digitais gratuitas e uma rede nacional de apoio ao ensino remoto, além de banda larga em todas as escolas do País até 2024. As ações serão financiadas pelos fundos de Desenvolvimento Tecnológico e de Universalização dos Serviços de Telecomunicações, por sugestão de Jean Paul Prates, do PT do Rio Grande do Norte, que foi relator na Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado.

“Tivemos a preocupação de incluir formas de financiar essa implementação. Tivemos também a preocupação de salientar a questão da população mais vulnerável, dos estudantes das escolas públicas.”

A proposta ainda inclui na Política Nacional do Livro as publicações digitais, prevê que o Instituto Anísio Teixeira avalie a situação do letramento digital no País e dá prioridade no financiamento estudantil para cursos de curta duração em linguagens de programação.

*Com informações da Rádio Senado

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