(Foto: Divulgação/Seduc-AM)

Professores da rede pública do AM definem educação e destacam amor pela profissão

Comemorado neste domingo (15), o Dia do Professor é uma oportunidade de contar e valorizar as histórias dos profissionais da educação que atuam na ponta do maior palco de ensino e aprendizagem na vida de um estudante: a sala de aula. Com quase 25 mil professores em seu quadro, a Secretaria de Educação do Amazonas (Seduc) traz alguns relatos de quem, todos os dias, ajuda a mudar a sociedade.

E foi com a visão de que a educação representa transformação na vida das pessoas, que o parintinense Rosenilson Gama decidiu que exerceria a docência e hoje leciona Geografia.

A decisão, que ganhou força após Rosenilson ver um primo da família se tornar professor, possibilitou o desenvolvimento, desde 2019, de um projeto que muda a realidade dos alunos ribeirinhos, quilombolas e indígenas da etnia Sateré-Mawé, da Escola Estadual (EE) Professora Maria Belém, localizada no município de Barreirinha, distante 331 quilômetros de Manaus.

Após perceber que estes alunos tinham um índice elevado de evasão escolar, o professor arquitetou dinâmicas de socialização, que reverteram o quadro de frequência dos estudantes.

O projeto “Prática de Campo: Sonhos e Possibilidades”, por meio de gincanas educativas, trilhas ecológicas e o contato com a natureza, não convenceu apenas os discentes, mas também os jurados do “Prêmio LED – Luz na Educação”, organizado pela Rede Globo e a Fundação Roberto Marinho.

“Aprendi sobre Educação com meus pais. Mesmo com eles estudando somente até o 4º ano (Ensino Fundamental 1), sempre me fizeram entender que a Educação era o principal caminho para superar dificuldades. Aprendi a ler com 12 anos. O que trago para a docência são os desafios de uma realidade tão complexa quanto a nossa Amazônia”, contou o professor.

Transformação

Na docência desde 2008, a trajetória de amor pela educação da professora Tatiane Figueiredo, que leciona Física, começou bem antes dela decidir largar um emprego fixo e rentável, em troca de buscar o sonho de ser educadora.

Enquanto técnica de manutenção no setor da indústria, Tatiane disse ter postergado os gostos por tecnologia e pelas disciplinas de exatas, pontos principais de interesse dela desde quando era aluna, do Ensino Médio, da Escola Estadual Presidente Castelo Branco, no São Jorge, Zona oeste de Manaus.

Já na Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e cursando Física, Tatiane confirmou, após assumir o papel de professora substituta em uma atividade da graduação, o amor pela profissão. Hoje, com 14 anos de docência, Tatiane trabalha com aquilo que sonhava no Ensino Médio: tecnologia e Física.

“A Educação me proporciona, diariamente, a oportunidade de me tornar uma pessoa melhor. Por meio dela, alcancei todas as minhas maiores conquistas pessoais e profissionais. Tenho plena consciência do impacto que minha profissão exerce nos alunos, nas famílias”, declarou a professora.

*Com informações do site G1

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