Aproveitar os recursos da Amazônia, mas sem desmatamento e exploração predatória. Isso não só é possível como tem o potencial muito maior de desenvolver a região, gerando mais renda e emprego. É para impulsionar os empreendimentos comprometidos com a preservação da Amazônia que o projeto “Amazônia em Casa, Floresta em Pé” anuncia a abertura das inscrições para a Chamada de Novos Negócios 2023.
O objetivo é selecionar até 50 negócios de impacto que atuem com produtos e insumos da sociobiodiversidade amazônica. Os selecionados participarão do próximo ciclo de atividades do projeto, entre os benefícios, haverá: impulsionamento para áreas como comercialização, divulgação de marca e logística, participação em campanhas, feiras e eventos, acesso à plataforma de e-commerce e fulfillment do Mercado Livre.
Realizado pelo Idesam, AMAZ e Climate Ventures, o projeto visa fortalecer a comunidade de negócios amazônicos e criar uma rede de aprendizagem, promovendo soluções inovadoras e estratégias comerciais para levar os sabores e saberes tradicionais da Amazônia até a casa dos consumidores brasileiros, ao mesmo tempo em que preserva a floresta e gera renda para as populações locais.
As inscrições para a Chamada de Novos Negócios 2023 estão abertas até 31 de julho de 2023. Os interessados podem se inscrever aqui. A inscrição é totalmente gratuita, assim como a participação nas ações do projeto. Veja abaixo o cronograma de atividades previsto:
- Período de inscrições: 17 a 31 de julho de 2023
- Etapa eliminatória: 01 a 04 de agosto de 2023
- Etapa classificatória: 07 a 10 de agosto de 2023
- Divulgação do resultado: 11 de agosto de 2023
- Assinatura do Termo de Adesão: 14 a 18 de agosto de 2023
- Boas-vindas aos novos negócios: 21 de agosto de 2023
Inspiração
Ainda que mitos como “não é possível desenvolver a Amazônia sem desmatamento” façam parte do senso comum. Não faltam exemplos de que na prática é exatamente o contrário:
- O projeto Raízes do Purus mostra que a implementação de agrofloresta e o manejo sustentável de castanha-do-Brasil, copaíba e pirarucu são formas de produzir alimentos mantendo a floresta em pé – veja aqui e aqui.
- Com agrofloresta, outra experiência, mostrou que é possível obter o dobro de lucro da soja na Amazônia.
- Um projeto da empresa Natura também apontou que o dendê cultivado em combinação com sistemas agroflorestais é mais produtivo, além de gerar serviços ambientais.
- Um estudo no Pará estimou que o estado pode gerar mais de R$ 170 bilhões com a bioeconomia.
*Com informações do site Ciclo Vivo