A percepção dos funcionários brasileiros em relação à qualidade de vida no trabalho piorou em 2018. É o que mostra o resultado acumulado da pesquisa Índice de Qualidade de Vida no Trabalho (IQVT), realizada pela Sodexo. O índice geral, apurado com base em mais de 13 mil questionários respondidos por pessoas de todas as regiões do país, foi de 6,21 – uma queda de 4% em relação ao ano anterior, quando o valor registrado foi de 6,48. A escala varia de 0 a 10.
Todos os itens que compõem o IQVT registraram queda no acumulado de 2018. São eles: saúde e bem-estar (-3%), facilidade e eficiência (-2%), ambiente físico (-2%), reconhecimento (-5%), interação social (-6%) e crescimento pessoal (-4%).
Dessa maneira, o resultado da pesquisa reflete esse “estado de espera”, segundo ele. “As empresas suspenderam ou congelaram algumas decisões, especialmente em áreas com impacto mais de longo prazo e de dimensões mais humanas“, afirma Consenza. Itens relacionados a essa dimensão tiveram as notas mais baixas da pesquisa: reconhecimento, com 5,55, crescimento pessoal, com 5,88, e saúde e bem-estar, com 6,06.
Na análise qualitativa, os respondentes deram a nota mais baixa para itens como: treinamentos que ajudam você a crescer profissionalmente (4,57); a possibilidade de promoção para chegar a cargos mais altos (4,70); a forma como seu chefe se dirige a você (4,93); a carga de trabalho que você tem (5,08); e o diálogo com seu gestor para saber como está seu progresso ou desenvolvimento (5,06).
Nas avaliações positivas, receberam as notas mais altas itens como: as ferramentas que existem para que você compartilhe informações e conhecimento com seus colegas de trabalho (7,13); a boa relação que existe na equipe do trabalho (7,09); o tempo de deslocamento entre sua casa e a empresa (7,02); o tempo e o espaço disponíveis para o descansodurante a jornada de trabalho (7,01); e as condições de segurança no trabalho (6,79).
Fonte: Época Negócios