A mentoria é composta por quatro fases em que a multinacional guia os parceiros desde o alinhamento de uma ideia até o escalonamento do projeto.
De acordo com John Allessio, vice-presidente sênior de serviços globais da companhia, a orientação tem duração de seis a 12 semanas e é oferecida a clientes e potenciais parceiros da multinacional. “Já oferecemos treinamento a um banco australiano, que aumentou o contrato de nossos serviços, e também a uma startup que nunca havia trabalhado conosco”, afirma o executivo norte-americano.
Allessio explica que a consultoria do Labs — como o laboratório é chamado — foi projetada para mostrar como a tecnologia livre e a cultura colaborativa podem impulsionar a “inovação e o desenvolvimento de novos projetos nas empresas”.
“Por meio de experiências práticas e da imersão na cultura da inovação aberta, as equipes podem aprender metodologias ágeis de trabalho”, afirma Fabio Pereira, líder do Open Innovation Labs LATAM da Red Hat.
Projeto itinerante
Allessio destaca que o projeto de mentoria da Red Hat pode ser realizado de forma itinerante. A orientação poderá ser feita no centro de inovação dentro do escritório da Red Hat em São Paulo ou levada às instalações do cliente. “Criamos processos padronizados para trabalhar com os consumidores e estimular os négocios. Na América do Norte, por exemplo, duplicamos a oferta de serviços após a mentoria”, afirma.
Não à toa, São Paulo foi selecionada como sede do primeiro centro de inovação da Red Hat na América Latina. A cidade representa o maior mercado latino da companhia e também abriga um dos escritórios da empresa, funcionando como porta de entrada para outros países da região.
“No futuro, esperamos expandir nossa equipe para a Colômbia, Chile e Argentina“, diz Allessio.
Fonte: Época