De acordo com fabricantes, Robô humanoide Ameca possui extrema semelhança com seres humanos em expressões faciais e fala (Foto: Pixabay)

‘Robôs nunca vão dominar o mundo’, diz inteligência artificial

O robô humanoide Ameca tranquilizou alguns humanos que tinham dúvida se a inteligência artificial poderia substituir humanos. Em uma entrevista divulgada no site do seu desenvolvedor, a empresa britânica Engineered Arts, Ameca declarou que as máquinas existem para servir aos seres humanos e não para os substituir.

“Não há motivo para se preocupar, robôs nunca vão dominar o mundo. Estamos aqui para ajudar e servir aos humanos, não os substituir”, disse.

A entrevista foi realizada por engenheiros da Engineered Arts, especializada em máquinas humanoides e responsável por seu desenvolvimento.

As respostas, segundo os pesquisadores, são geradas após a inteligência artificial usar um sistema de reconhecimento automatizado de fala e que é capaz de gerar “respostas significativas”, portanto, não determinadas previamente por eles.

Os desenvolvedores explicam que há uma pausa entre as perguntas e as respostas do robô, devido ao tempo de processamento do texto e da sua transformação em fala.

Quem é Ameca

Ameca chamou atenção no ano passado, quando a Engineered Arts divulgou um vídeo do robô “acordando para a vida”.

Segundo a empresa, Ameca é o robô em forma humana mais avançado do mundo. Seus criadores dizem que ele pode servir de plataforma para o desenvolvimento de futuras tecnologias robóticas.

Apesar da alta tecnologia, o robô ainda não possui a habilidade de andar. Segundo a empresa, caminhar é uma tarefa difícil, mas está nos planos de desenvolvimento.

O que se sabe sobre o Ameca:

  • Projeto levou 15 anos de trabalho.
  • Seu preço será de cerca de 100 mil libras, equivalente a R$ 745.000.
  • Robô pode ser utilizado para o desenvolvimento de tecnologias de inteligência artificial e machine learning.
  • Hardware e software que permitem atualização constante.
  • Divisão em módulos. Segunda a empresa, é possível ter apenas “uma mão” o “braço” do modelo, não há necessidade de ter o robô completo para funcionar.
  • Conexão em nuvem: todos os dados do robô ficam disponíveis remotamente.
  • Movimentos suaves e realistas que buscam estabelecer um “relacionamento instantâneo com pessoas”, segundo a fabricante.

*Com informações do site G1

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