(Foto: Otávio Vislley/RealTime1)

Seca no Amazonas aumenta preço de peixes, dizem feirantes

seca no Amazonas, que já atinge mais de 111 mil pessoas, começa a impactar na economia e aumentar o preço do pescado vendido em feiras de Manaus. Feirantes relatam aumento de preços e as dificuldades logísticas para acessar o alimento.

Na semana passada, o governador Wilson Lima decretou emergência nas 55 cidades do Amazonas dentro das estratégias para enfrentar as consequências para a população.

RealTime1 foi até as feiras da Manaus Moderna e Panair para ouvir feirantes sobre os impactos já observados no comércio, sobretudo de pescado. Trabalhando há mais de 20 anos com peixes na Manaus Moderna, Valmir Breves, de 44 anos, diz que o impacto maior nos preços será dos peixes retirados diretamente da natureza.

“Recebo peixes que são transportados através de carretas, como tambaqui e matrinxã, que vêm de viveiro. Esses não sofrem com a seca. O impacto maior é nos valores dos peixes menores, que vêm direto do rio, como jaraqui, sardinha e pacu, por conta da logística, eles sofrem aumento”.

A escassez de pescado é uma preocupação, disse o feirante Leandro Mascarenhas, de 38 anos, há 15 no ramo de venda de pescado.

“Durante a seca do rio, a quantidade de peixes vai ficar mais escassa, e não afeta apenas a gente, mas o comércio como um todo. Há um mês atrás, mais ou menos, ocorreu o chamado ‘bafafá’, quando ocorre o aumento do número de peixes. Essa quantidade é armazenada pelos frigoríficos e vendida a preços acessíveis para os feirantes na época de vazante dos rios”, conta o feirante.

O feirante Edvaldo Lima, de 39 anos, garante seu sustento por meio da venda de peixes desde 2004. Edvaldo possui um estabelecimento na Feira Municipal da Panair, no bairro Educandos, zona sul da capital.

*Com informações do site RealTime1

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