A Laboratoria é uma startup que forma mulheres em TI. As alunas são sempre egressas de escolas públicas (ou bolsistas em colégios privados).
Com seis meses de curso intensivo, são capacitadas a trabalhar em empresas de tecnologia. A iniciativa surgiu no Peru, em 2015. Em outubro, a primeira turma brasileira formou 52 programadoras.
“Tivemos 5 mil interessadas. A seleção é feita a partir de habilidades socioemocionais, sem exigir conhecimento prévio em tecnologia”, explica a diretora Regina Acher, 45 anos, que trouxe a ideia para o país.
O sistema formou mais de mil mulheres na América Latina, das quais 80% conseguiram emprego na área em menos de três meses após a capacitação.
Uma vez contratadas, elas ajudam a financiar o curso das futuras alunas, com 10% de seu salário inicial ao longo de 24 meses.
A Laboratoria é bancada por parceiros globais, como Google e Microsoft — no Brasil, tem apoio de empresas como a Accenture e a SAP.
Fonte: PEGN