Nesta segunda-feira (22), a startup Moises, criada pelo brasileiro Geraldo Ramos, recebeu destaque na rodada de investimentos que aconteceu no estado de Utah, Estados Unidos. O aplicativo para músicos captou US$ 8,6 milhões, cerca de R$ 44 milhões em conversão direta, e atraiu a atenção de Norwest e Goodwater — fundos que investiram no Spotify em seu estágio inicial.
A gestora pioneira no Brasil e na América Latina, Monashees, liderou a rodada em parceria com o Kickstart Fund, de Utah. Fundos importantes, como Norwest, Toba Capital, Alumni Ventures, Goodwater e Valutia, participaram da rodada de investimentos.
O Moises foi desenvolvido para oferecer soluções tecnológicas para músicos através de inteligência artificial (IA). Fazendo referência à passagem bíblica onde o Mar Vermelho é dividido em dois, o aplicativo tem como principal recurso isolar instrumental, voz e outros elementos de músicas.
Conforme anunciado por Ramos, parte do valor arrecadado será utilizado para investir em mais desenvolvimento e no aumento da equipe, visto que a startup possui muitas parcerias com universidades que pesquisam sobre tecnologia aplicada à música. Enquanto a outra parte será aplicada em marketing, objetivando conquistar novos usuários.
Destaque para o Nordeste
Nascido em Pernambuco, um dos objetivos do fundador é de continuar investindo no Nordeste. A equipe, com cerca de 50 pessoas, reside em sua maioria em João Pessoa e Recife, incluindo os cofundadores do Moises: Eddie Hsu (COO) e o Jardson Almeida (chief designer officer).
Sucesso absoluto, muitas celebridades do meio musical já se anunciaram adeptos do aplicativo, como Jordan Rudess, que se apresentará no Rock in Rio, Eloy Casagrande, da banda Sepultura, Lucas Lima, DJ Memê, entre outros. Segundo Ramos, o Moises foi criado para ser um suporte à comunidade musical, empoderando a sua potência criativa com a tecnologia, não a substituindo pela IA.