Em uma era de revolução digital, cresce a vontade e a necessidade de empoderar as mais diversas áreas de uma empresa no que diz respeito a programação e criação de sistemas para automatizar seus projetos e demandas. Neste sentido, as tecnologias no-code e low-code ganham adesão em todo o mundo, pois dispensam amplo conhecimento em codificação.
Em um cenário onde apenas 0,5% da população do mundo sabe programar, surge uma oportunidade de inovar as atividades na ponta da cadeia, onde cada especialista entende profundamente as demandas, gargalos e possibilidades de sua área. Deste modo, o modelo vem para revolucionar os mais diversos segmentos, dando a opção de criar sistemas simples que vão desburocratizar e otimizar a rotina dos negócios. Projeções indicam que o low-code e o no-code podem agilizar o trabalho, independentemente do setor de atuação, em até oito vezes.
Neste sentido, dados publicados pela consultoria Gartner projetam que mais de 65% dos softwares e aplicativos serão desenvolvidos em low-code até 2024, com um crescimento médio de 40% ao ano. Segundo a pesquisa, esse mercado movimentou cerca de R$ 72,67 bilhões em 2021 no planeta, uma alta de 22,6% em relação a 2020.
As empresas precisam criar uma cultura sobre o uso de low-code, desde a área de TI, que pode não ver com bons olhos a capilarização interna de seu trabalho, até os demais setores, pois todos precisam estar alinhados e entender os benefícios, as possibilidades e as transformações possíveis para dar andamento a uma ação conjunta.