O excesso de informações gerado pela operação logística sempre foi um dos principais problemas enfrentados pelo setor. Todo o processo entre o recebimento da mercadoria, armazenagem, movimentação interna, separação das cargas, expedição, transporte até que o produto chegue, efetivamente, no lar do consumidor, exigiam anteriormente muita força humana de trabalho, com diversas planilhas de controle, mapeamento de galpões, incontáveis inventários, declarações, notas fiscais e outros elementos que, mesmo com todo o cuidado possível, ocasionavam erros bastante expressivos, que refletiam diretamente na experiência do consumidor.
Recentemente, representantes do varejo da região Norte do Brasil se queixaram sobre as dificuldades logísticas enfrentadas pela região, segundo eles, em decorrência, principalmente, da falta de emprego de tecnologia que permita o controle de mercadorias, dentro e fora dos galpões de armazenagem, monitoramento das entregas e roteiros traçados de maneira automatizada.
Assim como em todas as demais áreas, o ambiente da indústria também está cada dia mais digitalizado, demandando muito mais investimentos em alta conectividade, inovações tecnológicas e transformação digital.
“A chamada quarta revolução industrial trouxe diversos benefícios, que também beneficiaram, e muito, o setor logístico. Esse ‘empurrão’ tecnológico ao qual fomos submetidos, principalmente a partir da pandemia, ajudaram a resolver muitas das principais dificuldades que tínhamos no segmento logístico, sejam distribuidores, transportadoras, operadores logísticos e tudo mais o que se inclui em nosso segmento” aponta Jazeel Santos, diretor da In-Haus, operadora de intralogística.
*Com informações do site Mercado e Consumo