“Tecnologia por tecnologia é pirotecnia”, afirma CEO da Celcoin

Marcelo França, CEO e fundador da Celcoin, sabe mostrar o potencial e o valor do seu negócio na hora de conquistar investidores: na última rodada de captação, em abril deste ano, a Celcoin recebeu um aporte de R$ 85 milhões da Innova Capital. Em 2019, a fintech já havia captado R$ 6 milhões (Vox Capital); em 2020, mais R$ 23 milhões (Vox Capital e boostLab/BTG Pactual); e em 2021, R$ 55 milhões foram investidos na fintech que se tornou provedora de infraestrutura financeira e bancária para um mercado que não para de crescer.

Para o empreendedor, o segredo de um bom pitch é ter clareza e simplicidade na apresentação do problema e da solução que o negócio propõe. “Tecnologia por tecnologia é pirotecnia”, afirma França. Ainda de acordo ele, é preciso contextualizar o tamanho do mercado e, se o negócio está na fase inicial, o foco dos investidores é o potencial do time formado para atacar o problema.

“Tecnologia por tecnologia é pirotecnia”, afirma Marcelo França, da Celcoin. Foto: Getty Images

Marcelo França fundou a Celcoin, em 2016, quando tudo ainda era mato no mundo das fintechs. De lá pra cá, a prateleira da empresa, que tinha como único produto uma conta digital pré-paga, ganhou uma diversidade de soluções não apenas para atender clientes finais (que hoje somam mais de 9 milhões mensalmente), mas para servir o mercado com tecnologia financeira e bancária: a infraestrutura inclui APIs (interfaces de programação de aplicação) para habilitar transações de PIX, saques, transferências, débito automático, pagamento de contas, tributos, recargas de celular e gift cards.

Carreira no mercado financeiro

Marcelo França é formado em Tecnologia pela PUC-RJ, possui MBA em Finanças pela IBMEC-RJ e Doutorado em Inteligência Artificial pela PUC-RJ. O agora CEO e fundador da Celcoin teve passagens pelo Banco Bozano Simonsen, participou do lançamento da corretora Investshop.com, e atuou como CTO do Lemon Bank, primeiro banco brasileiro focado em correspondentes bancários, vendido para o Banco do Brasil em 2011.

Fonte: Yahoo Finanças

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