(Foto: Pexels)

Título de mestrado faz jovens ganharem 22% a mais que os licenciados

Em 2019, as pessoas com mestrado ganhavam, em média, cerca de 22% mais do que os jovens que estavam apenas licenciados. As informações foram extraídas do Livro Branco “Mais e Melhores Empregos para os Jovens”. O valor do salário na área da educação, especialmente para quem é licenciado, tem diminuído com o passar do tempo.

Em contrapartida, a porcentagem salarial dos jovens adultos com mestrado aumentou. É o que indica a documentação que é resultado da pesquisa feita pela Fundação José Neves por meio do Observatório do Emprego Jovem e pelo Escritório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) de Portugal.

Valorização do profissional com mestrado

“O prêmio salarial da educação continua a existir de forma clara, mas tem vindo a diminuir o que, por sua vez, pode reduzir os incentivos dos jovens ao prolongamento do seu percurso educativo e formativo”, aponta o Livro Branco.

No ano de 2010, uma pessoa adulta de 25 a 34 anos de idade, estando formada em licenciatura, ganhava em média cerca de 95% a mais do que uma outra pessoa jovem somente com o ensino básico e 59% dos jovens com a educação mediana. Essas porcentagens caíram de 94% para 60% e de 59% para 42% em 2019.

Por outro lado, o valor do mestrado aumentou. No mesmo ano, as pessoas com o título, ainda que da mesma idade, ganhavam em média mais de 22% do que os licenciados, contabilizando 12 pontos a mais do que o ano de 2010.

Ainda de acordo com o Livro Branco, no ano de 2019, a remuneração básica de um jovem mestre chegava a 1.617,16 € enquanto o salário de jovem licenciado era de 1.326,76 €. O sujeito que contava apenas com o ensino médio ganhava 934,44 €, já aquele que tinha somente o ensino básico ganhava 827,65 €.

A pesquisa do Livro Branco mostra que a média salarial dos jovens com licenciatura diminuiu em 14,5% entre os anos de 2010 e 2019. Por outro lado, a média dos mestres e doutores tiveram uma queda de 5,1% e de 5,6%.

Analisando o mercado para os jovens em Portugal, o livro apontou que o emprego sofre com uma baixa qualidade devido às crises econômicas que também foram influenciadas pela pandemia da Covid-19.

*Com informações do site Escola Educação

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