Vamos falar sobre startups?

Depois da explosão de empresas como Uber, 99 e Ifood, o termo startup tem aparecido com mais frequência nas mídias convencionais e digitais, mostrando as várias fases de maturação e diferentes nichos de mercado que essas empresas englobam. Mas afinal, o que é uma startup?

Tem aproximadamente dois anos desde que formei uma startup e a confusão mais frequente que aparece é achar que por ser da área de tecnologia, automaticamente a empresa já se enquadra como startup e na verdade não é bem assim. O mesmo ocorre ao associar uma pequena empresa recém formada ao termo startup. Por exemplo, uma pequena loja de vestuário não pode ser considera startup pois “vender roupas” já é um negócio tradicional e tem a sua viabilidade comprovada. Aqui já temos uma primeira característica de startups: uma proposta inovadora que ainda não foi testada no mercado.

Além disso, posso citar de imediato alguns dos principais fatores que caracterizam uma startup: a escalabilidade e o seu potencial de rápido crescimento. Poder escalar, reproduzir seu produto de forma rápida, sem necessitar fazer alterações ou customizações para cada cliente, facilita de forma ágil a expansão de uma startup. Junto a isso, o baixo custo inicial frente ao percentual de renda, torna a margem de lucro muito maior. Na visão de investidores, isso torna a startup uma oportunidade de alto risco mas com possibilidades de retorno promissores, segundo consta na Sociedade Brasileira de Coaching.

Falando em investimento, esse assunto por si só já geraria um texto cheio de pontos interessantes e importantes a nível de startup, mas nesse momento apenas enfatizo que existem investimentos públicos e privados tanto para startups em fase de idealização, quanto para as que estão em fase de implementação no mercado ou expansão.

Então: proposta inovadora que ainda não foi testada no mercado, potencial rápido de crescimento, escalabilidade, alto risco de investimento.. e o que mais? Prioritariamente o pontapé inicial de uma startup é a resolução e soluções criativas para um problema que o mercado ainda não solucionou, ou que a solução existente não é tão eficaz (vide mobilidade urbana x transporte público). Somado à resolução de problemas, o ‘coração’ da startup é a equipe. O trabalho em equipe é muito importante e um time multidisciplinar e sinérgico é fundamental.

E a tecnologia, onde entra nessa história? Por ter como foco a resolução de problemas de forma inovadora, as startups têm sua base tecnológica. O uso de dados, inteligência artificial, desenvolvimento de apps, realidade virtual, são só alguns exemplos de recursos utilizados pelas startups, mas não necessariamente uma startup deve ser sobre tecnologia (startups prestadoras de serviços estão aí para provar isso).

Startups são empresas promissoras que estão atraindo cada vez mais o olhar atento de investidores e despertando o interesse cada vez mais cedo em jovens empreendedores. Esse modelo de negócio do futuro veio para mudar os conceitos da economia criativa, mas isso é (muito) pano pra manga de outros artigos.

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