Os Ecossistemas Digitais em Manaus

O Estado do Amazonas é reconhecido mundialmente como um dos paraísos ambientais do planeta. Seus rios, fauna e flora guardam espécies que até agora não foram descobertas ou catalogadas! Então nem é preciso dizer quanta potencialidade econômica temos em nossas mãos se usarmos os recursos com autossustentabilidade, claro! Porém, mesmo assim, nossa matriz econômica se baseia na produção do Polo Industrial de Manaus (PIM) que movimenta a economia local, o que é extremamente benéfico e importante, mas precisamos de mais oportunidades.

E se pensarmos na imagem construída no ideário da floresta “imexível” ou “pulmão do mundo” e nos recursos gerados por multinacionais que pouca tecnologia nos deixa, há outro caminho ainda em estrada de terra, mas que vem – em bom passo – sendo construído! Trata-se do desenvolvimento de um polo digital! Tirando o período da Borracha e da instalação do PIM, Manaus nunca esteve tão motivada, agitada e reunida em prol de uma cadeia verdadeiramente empreendedora.

Os eventos, palestras, talks, e etc. são quase diários e todo mundo tem um pouco ou muito pra falar Big Data, Inteligência Artificial, startup ou mesmo um simples aplicativo que pode transformar a vida de muita gente. E agora essas ações que andavam paralelas estão se atraindo e formando uma rede de engajamento de mão única!

Várias instituições, como o Instituto de Desenvolvimento Tecnológico (INDT), a Fundação Paulo Feitoza (FPF), o Instituto de Ciência e Tecnologia ISidia), o Conselho de Desenvolvimento Econômico, Sustentável e Estratégico de Manaus, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Amazonas (Sebrae-Am), entre outros atores, mais as universidades, órgãos da prefeitura e do governo estão se conectando com o ávido público empreendedor digital, que não para de crescer.

Há uma atmosfera de união e de aproximação que tem tudo para culminar na criação do Polo Digital de Manaus (PDM). Imagine o quanto esse polo pode representar futuramente para a nossa economia, geração de empregos e renda?

Já ainda sobre tecnologia e capacitação profissional, precisamos considerar a importância da qualificação para suporte às novas tecnologias. Afinal de quê adianta um cobot (robô colaborativo) na fábrica se ninguém souber como operá-lo? Aí entra o relevante papel da Fundação de Apoio Institucional Muraki, que vem intermediando – entre Institutos de Ensino (IEs) e empresas do PIM – a elevação profissional frente a essa realidade.

Enfim, o cenário nos mostra um longo trajeto a ser percorrido, mas que vem aos poucos sendo pavimentado com um propósito maior que é gerar oportunidades aos jovens empreendedores e criar espaço para o desenvolvimento econômico do Estado. Que bom, a tecnologia tem nos caído muito bem!

Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Amazonas (Sebrae-AM).

Conselho de desenvolvimento econômico, sustentável e estratégico de Manau

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