A BR Distribuidora informa que fechou nesta quinta-feira com a varejista Lojas Americanas uma parceria para a exploração do negócio de conveniência, dentro e fora de postos de combustíveis, através das redes de lojas Local e BR Mania.
Em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa explica que a parceria será efetivada por meio da criação de uma nova sociedade, cujo capital social será detido pela BR e por Americanas, ambas com participações de 50%, e que contará com estrutura de gestão independente e governança corporativa própria.
Para essa nova sociedade, foi considerado um valor (Enterprise Value) nas condições atuais de até R$ 995 milhões, que considera o aporte da Rede de Franquias BR Mania e das lojas Local. Além disso, a transação inclui um desembolso pela Americanas de até R$ 305 milhões, na forma de um aporte na nova empresa de aproximadamente R$ 252 milhões e um pagamento de até R$ 53 milhões de parcela variável à BR, com base em metas de performance.
Atualmente a BR conta com aproximadamente 1.200 lojas BR Mania, operadas por franqueados, e a Americanas conta com 55 lojas Local, com operação própria. A marca BR Mania será mantida nas lojas dos postos, enquanto as lojas fora de postos utilizarão a marca Local. O modelo de operação prevê tanto lojas franqueadas como operação própria dos pontos de venda.
“A parceria visa oferecer uma nova proposta de valor a consumidores, franqueados, revendedores e atendentes de lojas, contando com o somatório de forças da BR e das Americanas, que compreende ampla experiência de varejo no mercado brasileiro, uma rede de pontos de venda com capilaridade nacional, escala e estrutura de suprimentos e logística, tecnologia e atuação no varejo digital, além de marcas reconhecidas, e representa um importante passo para a expansão no mercado de conveniência no Brasil”, afirma a empresa.
A BR complementa ainda que a iniciativa está alinhada à visão estratégica de prover soluções de conveniência ligadas à mobilidade e melhorar continuamente a experiência dos consumidores que frequentam nossos pontos de venda.
A formalização da parceria e fechamento da operação depende do cumprimento de condições usuais para transações desta natureza, incluindo a obtenção de autorização pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
Com informações Estadão Conteúdo.
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Fonte: Mercado e Consumo